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Madison Hillary Walsh
Nem eu entendo mais...

— Teu velho te ensinou oque filha? — Questiona Merle amarrando uma corda improvisada arrancada de uma planta longa.

Mordo o lábio inferior.

— Ensinou várias coisas, a e teve uma vez que ensinou sobre nós de cordas. — Digo relembrando — Ensinou a pegar rãs e lenhas, meu pai ensinou tanta coisa, a atirar a lutar... — um nó na garganta surge me fazendo engolir seco a saliva.

— Então sabe pegar rãs nesse rio aí? — Daryl pergunta

Afirmo com a cabeça, e ele sorri cruzando os braços.

— Pega umas rãs para lancharmos então — Diz Merle pegando umas minhocas e enrolando na linha feita de planta que ele amarrava em uma vareta

E assim fui, tirei os tênis e entrei no pequeno riacho que não era fundo, vendo pequenas rãs nadando lembro das técnicas de papai e empurro a correnteza para o outro lado do riacho na intenção de assusta‐las, e elas assustadas pulam para a terra ao lado,  assim que pulam aproveito e as pego. Consigo pegar no máximo quatro antes de duas pularem, rapidamente prga as mesmas que pularam e passo pelo riacho entregando suas a Daryl e duas a Merle que riem.

— Olha isso, temos uma caçadora de rãs. — Daryl diz 

Sorrio com uma palpitação gostosa no peito.

Em questão de minutos a noite chega, Daryl e Merle me ensinal a fazer uma corda com a planta de sisal, uma planta forte e resistente que serve como corda. Logo uma fogueira aonde eles matam as rãs e assam.
Em questão de horas, com os olhos pesados e o corpo já derrotado, acabo dormindo. Mas ao acordar nos deparamos com zumbis por perto, aonde tivemos que sair as pressas.

...

A gente não foi muito para o oeste. Deve ter outro rio por perto. — Daryl dizia apontando a frente

— Bateu a cabeça é? A gente nem tá perto dos rios, vamos para o oeste — Merle ordena

— A gente não ta indo para o oeste, só um pouco para o sul, eu acho.

Eles discutiam um tanto quanto perdidos e isolados, com as sombrancelhas arqueadas cruzo os braços.
Merle logo solta um riso olhando para seu irmão.

— Sabe oque eu acho? Posso ter perdido a mão, mas não perdi o senso de direção

— Vamos ver

— Quer apostar? — Proferiu Merle com um olhar sacada para seu irmão, rapidamente me olha — Qual lado vai ficar? O do tio Merle, ou do chato Daryl?

— Eu não vou apostar nada, é só um pouco de água, porque tudo tem que ser uma competição para você?

— Oh, pega leve maninho, só tô tentando fazer nos divertirmos um pouco.

Observo Daryl revirando os olhos para o mesmo que levanta as sombrancelhas incrédulo.

— Eu queria apostar — Digo

— Olha aí oque tá ensinando! — Reclama Daryl para seu irmão

E o outro rí adorando.

— Não precisa ficar todo irritadinho.

Walking on them ‐ TWDOnde histórias criam vida. Descubra agora