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Madison Hillary Walsh
Alexandria

Abro os olhos devagar, tendo uma das melhores noites da minha vida. Os zumbis ainda gruniam quando levanto a cabeça e vejo Carl dormindo, observo seu peitoral e deslizo meus dedos sobre seu corpo, logo noto vários arranhões em seu braço. Até que ao olhar para as janelas de fora arregalo os olhos notando a luz do dia, arregalo os olhos e me levanto rapidamente saindo de cima do seu braço e me afastando de seu corpo, o acordando brutalmente.

— Puta merda Carl, levante! — Digo pegando minha calcinha e a colocando

Rapidamente vou atrás do meu vestido, o coloco levantando até meus peitos, os cobrindo.

— Oque foi? — O garoto resmunga e faço questão de ir até ele para fechar o zíper que abriu na noite passada.

O mesmo então pega no ziper o levantando, fechando meu vestido. Carl se levanta colocando sua cueca e calça jeans, logo sua blusa jogada.
Me sento no colchão e calço os tênis as presas. Procuro o condre que perdi quando tirei o vestido, e ao encontrar envolvo na cintura, pego a arma segurando firme me preparando, Carl pega a mochila colocando nas costas e levantando sua arma que estava no condre, aproveita e colocando seu chapéu nos cabelos que havia caído ontem.

— Que merda, a gente errou — Resmungo negando com a cabeça, lembrando doque fizemos

— Errou? Você parecia ter amado oque fizemos

— Amado?! Caralho você matou meu pai e eu transei com você, tem noção da merda que fiz?! — Surto sentindo um peso nas costas agora me consumindo

— Foda‐se que o matei, esquece isso Hillary, esquece isso quando esta comigo pelo menos — Ele pega pegando em meu rosto

Respiro fundo fechando os olhos, os abro observando sentindo meus olhos lacrimejarem, empurro seu braço indo a porta para o outro vagão. Destranco e Carl abre a porta, passando em minha frente.

— Não da para esquecer Carl — Sussurro, o garoto afirma com a cabeça e me olha de lado

— Imagina que somos amigos de infância, como éramos antes do apocalipse vir. — Ele fala

Abaixo a cabeça não querendo manter contato visual, engulo seco e o sigo, Carl vasculhava cada banco do vagão, observando e cuidando para ver se não tinha nada de perigoso, e nenhum morto, até chegarmos a outra porta ao fundo.
Carl pega na maçaneta e gira, tentando empurrar a porta, porém havia algo impedindo da passagem. Franzi o cenho, vou ao seu lado tentando ver pela janelinha mas estava coberto.

— Vai para trás um pouco — Ele ordena, afirmo com a cabeça me afastando

Aí que Carl vai para trás pegando impulso, força seu calcanhar e força o ombro contra a porta a abrindo de supetão. Então uma respiração pesada ecoa lá de dentro, arregalo os olhos e vou atrás do garoto, o vendo parado. Sigo até Carl pegando em seu braço e o puxando até mim.
E então vejo um homem de pé no canto do vagão, estava ofegante por conta do Carl ter aberto de supetão. Carl se mantinha com sua arma levantada, apontando a ele que tinha os braços levantados.

— Quem é você?! — Pergunto levantando os braços, apontando minha glock 9mm em sua direção.

— Bom dia, o meu nome é Aaron — Ele fala com os braços levantados, vindo devagar em nossa direção

Carl vira seu rosto de lado e dá um passo mais perto dele, demonstrando autoridade.

— Para trás ou eu aperto o gatilho — Grimes avisa

E Aaron para afirmando com a cabeça.

— Eu sei, eu sou um estranho, mas, eu sou um amigo. — Franzi o cenho, relembrando das águas que haviam deixado no dia anterior — E eu gostaria de falar quem está no comando, é o Rick não é?

Walking on them ‐ TWDOnde histórias criam vida. Descubra agora