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Madison Hillary Walsh
Vingança

Meses atrás

Ron sorri e vem até mim me abraçando fortemente, me aperta e me levanta do chão girando comigo em seus braços.

- Sempre soube que seria uma líder! - Ele diz agora rindo, animado e tão contente. Logo me largando do chão.

Sorrio e me afasto deles.

- Preciso fazer uma coisa antes. Daqui algumas horas eu volto okay?

Os dois afirmam, agora se afastando e observando melhor o lugar. Me viro e sigo em direção ao santuário, logo verificando minha mochila e cuidando das dinamite que tinha e carregava comigo, como o walkie talkie de um dos salvadores.

...

Seguia e seguia, pegando o binóculo da mochila já me preparando. Observo pela lente e ao longe consigo ver alguns portões fechados, com guardas e homens armados, eu precisava ser esperta, precisava ser rápida. Como meu pai havia me ensinado, como havia aprendido.
Sigo em direção ao portão aonde estava os guardas, agachada e em silêncio, dando passos lentos e devagar. Observo ao longe e os vejo conversando, ignoro e sigo até a grama alta presente, olhando e cuidando atentamente para não ser pega, estavam do lado de fora do portão circulado por arames, em frente a entrada para a fábrica, tendo cabanas e casas atrás da fábrica no qual formava uma comunidade, engulo seco e pego a pedra do chão. Atentamente e paciente jogo a pedra afastado deles, mas perto o suficiente para atrai‐los, os dois levantam suas armas em direção a pedra aonde joguei e seguem em direção ao local, se questionando que barulho foi esse.

Rapidamente sigo até o portão encostado, com os passos apressados e o corpo agachado para não me verem.
Os observo e noto estarem focados ao longe, eles dois conversavam algo sobre fantasmas quando enfim consigo passar pelo portão.
Com os passos apressados vou em direção a fábrica, entrando e observando em volta, temendo ser pega nesse lugar.

- É injusto Dwight ser o braço direito do chefe, deveria ser nós que somos amigos dele a muito tempo. - Escuto uma voz masculina vir de uma porta, e atentamente observo em volta

Sigo pelo corredor até encontrar uma escada, alerta aos lados abro minha mochila e pego devagar e delicadamente um explosivo, uma das dinamite que Daryl havia conseguido um tempo atrás.
Me agacho e tiro o adesivo sobre a cola que havia colocado, grudo atrás da escadaria bem escondido para que ninguém os veja, noto ter linhas e fios conectados, ligados a uma antena no qual transmitia para um botão, como um walkie‐tolkie, mas ao invés de se comunicar, seria para explodir. Pedi a Eugene um livro e manual de eletricidade para tentar montar, e talvez eu tenha conseguido, testei em outras coisas mas nada em explosivos.
Me afasto e sigo pela fábrica vendo pessoas circulando, barracas de itens e suprimentos e coisas em volta. Adentro ao povo e me passo por um deles, rodeando o lugar e armando explosivos em todo o canto que encontrava. Até seguir para a parte de trás da fábrica aonde encontro casas pequenas, motorhomes, barracas, pessoas circulando a noite.

- Dios mío Louis, para de agir assim! - Uma voz tão familiar me chama atenção, franzi o cenho e olho aos lados atrás dessa voz.

- Déjame en paz, no eres mi madre. - Outra voz um tanto familiar, reconhecia de algum lugar mas não conseguia identificar doque ou de onde.

Umideço os lábios e sigo atrás de uma das barracas de armas, em silêncio e com cuidado gruda o explosivo bem atrás dela o mais rápido que consigo.

Walking on them ‐ TWDOnde histórias criam vida. Descubra agora