Walking on them ‐ TWD

105

Madison Hillary Walsh
Intrigas

Passo a toalha molhada sobre meu pescoço, o limpando, tentando tirar o sangue seco que tinha nele, molhava e passava logo notando o corte ao meio ao sangue. Olho e vejo um corte aberto, não tão profundo mas que necessitava de pontos.
Respiro fundo mexendo minha cabeça, enrugando o rosto por conta da ardência que tinha na garganta. Noto que foi por quase que não fiquei decapidada.

— Vamos, Tara está na enfermaria, tem que fazer pontos nisso daí. — Carl que estava escorado na porta ordena pegando em meu pulso e me puxando

O olho, engulo seco e afirmo indo com o mesmo. Desço as escadas vendo todos reunidos nos sofás, conversando algo, menos Ron alí.
Ignoro e sigo para a porta sendo seguida pelo garoto de olhos azuis, passo pela varanda e desço os degraus.

— Vá ver como está Jesse — Mando o olhando de lado

Carl nega com a cabeça e observa em volta, ainda atento aos caçortos. Mas pelo tantos que matamos sei que havia acabado, a não ser que tinham mais lá fora. Pareciam andar em grupo agora, talvez para caçar e pegar pessoas de Alexandria.

— Posso ir sozinha!

Sigo a enfermaria com ele atrás, sem se importar ou ligar para minha opinião. Irritada acelero os passos, entrando a casa aonde Tara e uma mulher de óculos mais cheinha estavam, conversavam com Eric e Eugene, logo eles saem passando por nós, o de cabelos longos me olha e sorri, sorrio a Eugene e sigo até Tara.

— Você é a nova não é? Como é mesmo — Murmuro notando que após a morte, ou como dizem do suposto desaparecimento de Peter, uma mulher entrou na enfermagem par tentar ajudar as pessoas

— Denise — Tara fala e afirmo com a cabeça

— Ela tem um corte no pescoço, tem algumas linhas para eu fazer uns pontos? — Carl diz e o olho incrédula

Relembro da vez que acordei com ele me costurando acordada sem nenhuma anestesia. Relembro de Rick e ele jogando álcool no meu corte no estômago aberto. Nego com a cabeça olhando a Denise.

— Você sabe fazer não é? Deixa que você faça, dá última vez eu sofri — Resmungo e Tara solta um riso

A mulher de cabelos loiros afirma com um sorriso, pega algo e vem com um comprido. Logo tomo esperando uns dez minutos enquanto as duas checavam as pessoas que estavam deitadas nas macas, machucadas pelos caçortos. Converso com Carl e faço ele me obdecer indo checar a casa dos Anderson.
Denise vem com uma agulha e linhas, junto a água oxigenada, a mesma levanta meu queixo e fico olhando para o teto. Pensativa, balanço de leve as pernas animada para ser costurada.

— Como fez isso?

— Caçortos — Murmuro com a voz rouca, a mesma resmunga "hum"

— Tem alguns roxos pelo pescoço, acho que, eles te estrangularam? — Pergunta a médica

Franzi o cenho estranhando, me recordando que ninguém dos caçortos havia me estrangulado.
Denise costura o pequeno corte dando uns três pontos pequenos no qual não sinto muito por conta do comprimido, logo se afasta, abaixo o pescoço e Tara se aproxima levantando meu queixo novamente.

— Vou examinar esses roxos, para ver se não machucou suas cordas vocais — A de óculos quer se prevenir.

— Espera, Denise, ah, isso não é roxos de estrangulamento — Avisa Tara me deixando confusa

— Oque? Oque é então?

— São chupões — A mulher de cabelos curtos até os ombros fala me fazendo arregalar os olhos, rapidamente pego em seu pulso abaixando sua mão e abaixando a cabeça.