Luke Hobbs, um agente do DSS, costumava basear seus princípios em preto e branco, bom e mau. No entanto, uma grande reviravolta acontece quando ele é enviado para uma missão no Rio de Janeiro para capturar Dominic Toretto, Brian O'Conner e, por tabe...
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VERÔNICA WALKER
Luke sorriu quando consegui abrir a garrafa de vinho por minha conta e servi as duas únicas taças que eu tinha. O jantar com Lucy e Jakob foi maravilhoso e ele veio me deixar em casa, porém decidiu subir e ficar mais um pouco. Sam está com Sarona, então não há o que se preocupar.
— Eu me lembro de quando tomávamos vinho na caneca de café. — ele diz rindo ao pegar sua taça correspondente
Eu solto uma risada.
— Eu comprei duas taças. — digo — E três canecas extras.
— Isso quer dizer que eu não preciso mais usar a sua caneca e você não precisa mais usar a do Jakob?
— É. — suspiro
— Saúde. — ele ergue sua taça na minha direção — Que seus trinta anos sejam muito diferentes dos vinte.
— Já estão sendo. — sorri ao brindar com ele
Bebi um gole do vinho e, ainda sorrindo, levei as pontas dos dedos até meu colo, onde o pingente dourado estava pendurado. Luke sorri ao me observar e beber um gole.
— Nossos filhos ficam bem em você. — ele comenta, fazendo-me sorrir ainda mais
— Eu amei o presente. — murmuro
Observo o balcão por um tempo, ainda mexendo no cordão e refletindo sobre as semanas que se passaram. Agora, além da noite das garotas, pelo menos uma noite da minha semana é especialmente reservada para Luke. Nós assistimos filmes, jantamos fora, damos alguns amassos no sofá. Nos primeiros encontros, eu tive algumas crises de choro quando as coisas esquentaram entre nós, mas ele manteve sua promessa de paciência e me acalmava sem frustração alguma. Depois as coisas começaram a fluir, usando o jogo de sombras ao nosso favor, ele sempre buscava um jeito de me deixar confortável. Só que se eu já estou cansada do escuro, eu imagino que ele também esteja.
— Parece que eu tô sempre perdendo você pros seus pensamentos. — o ouço comentar — No que está pensando agora?
Ele apóia seus cotovelos no balcão e me observa curioso.
— No presente que eu quero. — o olho
Ele franze o cenho.
— Me diz o que é e eu te dou. — diz simples — Se valer menos que a minha casa, é todo seu. — brinca — O que você quer?
Suspiro, tomando coragem.
— Vem cá, eu vou te mostrar.
Inflando meu peito com toda a coragem que consigo, eu deixo minha taça sobre o balcão e dou a volta, segurando em sua mão e o puxando pelo apartamento. Ele me segue sem dizer nada, até que nós dois chegamos ao meu quarto. Não está escuro como no jogo de sombras, as luzes que Samantha escolheu para decorar o meu quarto estão num tom amarelado, deixando o ambiente iluminado, porém de uma forma mais íntima. Eu tenho um novo jogo de lençóis, mais travesseiros. Eu não sei ao certo o que estava pensando essa manhã, quando arrumei isso aqui antes de sair de casa, mas era como se eu soubesse que algo importante aconteceria. E eu venho me preparando pra isso há meses.