DANTE REYES
Passei os dedos pelo tecido rendado e respirei fundo, sentindo agora o cheiro de roupa lavada, dando adeus ao odor de roupa guardada e manchada por muito tempo. A mancha do vômito de Verônica ainda estava marcando a saia do vestido, mas não me incomodou. Era a prova que eu precisava para mostrar que o que vivemos foi real e eu, sinceramente, mal posso esperar para ver a reação dela ao encarar isso.
— Chefe! — Juninho se aproximou e eu fechei a caixa, deixando o vestido lá dentro — Eles estão aqui.
Eu entrego a caixa para ele e observo os soldados da equipe que estava comigo em Roma se aproximando — dentre eles, o que atropelou Verônica.
— Você sabe pra onde levar isso aqui. — me refiro a caixa
— Pode deixar comigo, meu patrão. — Juninho segura a caixa
— Não deixe nada acontecer a esta caixa.
— Tá comigo, tá com Deus.
Ele sai do galpão e eu observo os cinco soldados. Estão todos numerados e o que possui o número 05 na lapela me observa atentamente.
— Os rostos deles estão em todos os jornais do mundo. — o líder da equipe conta — Estão sendo procurados como terroristas e as autoridades estão se perguntando qual será o próximo passo deles.
— O próximo passo deles será o meu próximo passo. — me aproximo deles — Verônica sabe onde me procurar. Eu vou sentar e esperar.
— Sentar e esperar? — o Agente 05 me olha — Tá dizendo que a mulher que eu impedi de atirar em você sabe como te encontrar e que você só irá sentar e esperar?
— Quem dá as cartas sou eu. — eu o olho — Esse é o meu jogo.
— Eu não entendo.
— Não precisa. — olho para o líder da equipe — Fiquem a postos, eu mando um sinal a qualquer momento.
— Sim, senhor. — o líder me olha
— E não se esqueça. — me aproximo dele e baixo o tom de voz para que apenas ele me escute — Se pensar em fazer merda, sua mãezinha e sua esposa estão comigo. Um sinal meu e elas não voltam pra casa.
Ele estremece, mas não responde.
— Bom, agora eu tenho que ir. — arrumo minha postura — Depois de todo esse caos, eu preciso de um dia de spa. — sorri
— Mas e a menina, senhor?
— Menina? — franzo o cenho — Oh, meu Deus, sim! — caio na risada — Eu sou pai de menina agora, como pude me esquecer? — suspiro — Ela vem comigo, tenho certeza que vai gostar.
Eu me viro para sair e ergo uma sobrancelha quando a imagem do corpo de Verônica sendo atropelado e jogado pro alto passa pela minha mente. Puxo meu revólver do coldre.
— Zero-cinco! — eu o chamo
— Sim? — ele responde
Eu me viro e imediatamente atiro contra ele, vendo seu corpo cair no chão logo após a bala abrir um buraco em sua testa. Os outros soldados me encararam surpresos e confusos.
— Não machuque o que é meu.
Abro um sorriso e guardo o revólver de novo.
— Vejo vocês em breve, meninos.
***
Samantha parecia confusa enquanto eu pintava suas unhas, mas não disse uma palavra desde que eu a tirei do quarto e a amarrei na espreguiçadeira, a obrigando a me fazer companhia. Haviam outros corpos ao nosso redor, mas digamos apenas que eles não podiam interagir conosco.
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Laços Proibidos - Coração vs Lei
FanfictionLuke Hobbs, um agente do DSS, costumava basear seus princípios em preto e branco, bom e mau. No entanto, uma grande reviravolta acontece quando ele é enviado para uma missão no Rio de Janeiro para capturar Dominic Toretto, Brian O'Conner e, por tabe...