𝟎𝟖

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📍Location — Búzios, Rio de Janeiro

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📍Location — Búzios, Rio de Janeiro

Fazia 10 minutos que eu, meu sobrinho e o Teto saiu do parquinho. Eu tô encharcada d'água, não sou eu como eles também.

O Teto veio comigo pra a gente ir lá em casa pra ele buscar um negócio, no caso a blusa dele, só que ele não sabe. O resto do pessoal que tava com ele foram pro hotel e eles vão se encontrar lá.

— Seus pais tão em casa? — perguntou e eu olhei pra ele.

— Não, eles só vão chegar no final de tarde — falei.

— Tá de boa então — falou aliviado.

— Porque? Tá com medo de conhecer eles? — perguntei sorrindo.

— Jamais — falou sorrindo.

A gente já tinha chegado na rua da minha casa e a gente andou até o meio dela, eu notei o carro do meu irmão na garagem e outro carro junto, mas não dei importância. Abri o portão e abri espaço pra ele e meu sobrinho passar, já que meu sobrinho tava de mão dadas com ele, ele se apegou legal ao Teto.

Eles entraram e eu fechei o portão. Fui até a porta e limpei meus pés, eles fizeram o mesmo e eu abri a porta de casa, logo dando espaço pra eles passarem.

— Vem entra — falei e ele entrou.

— Licença aí — falou todo educadinho.

Eles entraram e eu fechei a porta, eu abri as portas de vidro da varanda da sala, pra circular um ar.

— Antony, vai entrando no banheiro e tirando essa roupa pra eu te dar banho — falei e ele foi correndo até o quarto em que meu irmão dorme, já que lá tem algumas coisinhas dele.

— Vem — peguei na mão do Teto e arrastei ele até o meu quarto — fica a vontade — falei entrando no quarto e soltando a mão dele.

— Quartinho foda man' — falou olhando em volta e se aproximou das coisas.

Eu fui até o meu guarda-roupa e peguei a blusa dele que tava lavada, cheirosinha. Quando eu me virei pra trás, ele tava sentado na minha penteadeira, entretido com as coisas que tinha lá.

— Toma, muito obrigada por ter me emprestado — fui até ele e ele olhou pra mim.

Ele se levantou e veio até mim devagar.

— O que que eu te falei quando entreguei a blusa? — perguntou parando na minha frente, fazendo a gente ficar cara a cara.

— Você tava bêbado — falei olhando para o olhudinho do Teto.

— Eu odeio quando fazem desfeita — aproximou a boca no pé do meu ouvido e sussurrou, me fazendo arrepiar.

Ele afastou a boca do meu ouvido e a gente ficou em silêncio se olhando. Eu senti borboletas no estômago com a olhada dele, não sei se é normal, até porque eu não gosto dele e nunca vou gostar... Mas eu amo a sensação em que ele me faz sentir.

𝗩𝗔𝗠𝗣𝗜𝗥𝗢 | 𝚃𝚎𝚝𝚘Onde histórias criam vida. Descubra agora