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📍Location — Angra dos Reis, Rio de Janeiro
Eu tava ajudando a minha família a preparar as comidas pra amanhã, pra véspera de Natal. E houve mudanças de planos, a gente ia passar o Natal na casa da minha vó, mas ela tinha alugado uma casa pra a gente passar o Natal aqui em Angra e cá estamos nós.
Eu tava preparando o salpicão enquanto fofocava com as minhas tias e a minha mãe.
— Oh, a última — minha tia me entregou um pote de maionese, já que só um não rendeu pro salpicão.
Eu abri o pote, tirei o papel, que cobre a maionese e subiu um cheiro de maionese, eu senti uma ânsia dr vômito e disfacei, pra não perceberem.
Ignorei, porque deve ser besteira. Cada movimento que eu ia fazendo com aquele pote de maionese, eu sentia o vômito batendo na minha garganta.
— Tá tudo bem? — minha prima perguntou me olhando.
— Tá, eu só tô apertada, já volto — sai da aonde eu tava e fui correndo em direção ao banheiro mais próximo.
Fechei a porta, abrindo a tampa do vaso e me aganhei, eu coloquei tudo pra fora nessa hora e senti um alívio enorme. Eu permaneci um tempo sentada no chão e quando recuperei minhas forças, eu me levantei e dei descarga.
Eu lavei minha boca e sequei, sai do banheiro e voltei pra cozinha.
— Voltei — fingi que nada aconteceu.
— Já misturei pra você, adiantei o trabalho — minha prima falou.
— Obrigada — sorri e peguei um papel alumínio pra cobrir a vasilha.
Quando eu cheguei perto do pote, eu senti ânsia mas cobri rapidamente. Eu não tô conseguindo entender o que tá acontecendo, porque desde que eu cheguei eu tô sentindo ânsia por algumas coisas, independente do que seja. Meu peito esses dias está um pouco dolorido, sendo que eu não bati ele em nenhum lugar e nem tá próximo do dia que eu menstruo.
Mas deve ser besteira, eu devo estar com o estômago ruim, ou eu devo ter ficado doente do nada.
Como eu já terminei o que eu fiz, eu fui ajudar em outras coisas para amanhã, já que já tá no final de tarde e a gente quer acabar isso antes da gente sair pra jantar.
•••
Sai do banho com uma tontura inexplicável, parecia que eu ia desmaiar. Me joguei na cama e acabei pressionando meu peito contra a cama.
— Caralho — reclamei de dor.
Me sentei na cama e peguei meu celular. Vi que o Sávio tinha mandando mensagem e eu fui responder ele.
