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📍Location — Búzios, Rio de Janeiro
Acordei desanimada hoje, eu não tô com vontade de fazer nada, literalmente.
Ontem o Teto foi embora daqui de Búzios, mas uma hora ou outra ele oa ter que voltar pra casa dele, e tá tudo bem.
Ontem a noite a gente ficou em chamada, ele tava no stúdio fazendo música, já que ele tava entediado. Ele me mostrou como era o estúdio dele, mostrou o que tinha lá e mostrou só uma parte da música pra mim, porque segundo ele era surpresa, porque ele tava fazendo pensando em mim. Era assim a parte que ele me mostrou.
"...Ela é formosa e singela, minha princesa da favela Sou respeitado na cela, aqui ninguem me cancela Me sinto bem mais leve se taca fogo na vela..."
Eu não tô acreditando até agora que ele tá fazendo uma música inspirada em mim. Sem contar que só pela parte que ele me mostrou, eu tenho certeza que a música tá boa, porque vindo dele pode ter certeza que tá foda, até porque ele é bom em tudo que faz.
Eu só quero ver quando a música tiver pronta, quero escutar ela por completo.
Sai dos meus pensamentos assim que escuto a voz do meu pai entrando no quarto.
— Bom dia Mariah — falou entrando.
— Bom dia pai — falei olhando pra ele.
— Sua mãe pediu pra mim vim te acordar pra você tomar café — falou e eu concordei.
— Eu já vou — ele concordou.
— Tô te esperando na mesa — concordei e ele saiu do quarto.
Eu fiquei uns minutinhos na cama, relembrando ontem e eu me levantei logo da cama.
Me lhei no espelho da minha penteadeira e olhei para a cadeira, que me chamou atenção, logo dei conta que o Teto esqueceu a blusa dele aqui.
Mas uma blusa pra minha coleção de roupas dele.
Eu peguei a blusa e vi que era das 3 espiãs, mó bonitinha a blusa, eu vou guardar pra quando ele vim aqui, aí eu devolvo... ou não.
Deixei a blusa em cima da penteadeira e sai do meu quarto. Fui até a mesa e me sentei junto dos meus pais.
— Bom dia mãe — falei olhando para a mais velha.
— Bom dia Mariah — falou dando um gole no seu café.
Hoje ela estava toda arrumada e de bom humor, nem parece a mesma que fica brigando direto comigo.
— Hoje você vai comigo resolver uns negócios — falou.
— Mas e o Antony? Quem que vai ir buscar ele? — perguntei.
— Você vai voltar a tempo pra buscar ele — concordei.
