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📍Location — Fortaleza, Ceará
Hoje é um dia tão especial quanto pra mim, quanto pro Teto. Hoje ele é os meninos vão fazer o seu segundo festival de trapper aqui em Fortaleza. E um festival organizado por nós, equipe da 30, já que a gente quer trazer mais shows assim pra cá, pra Fortaleza.
Eu acabei de chegar no Plantão junto da minha filha. Coloquei meu crachá da 30 e entrei no festival.
— Vem amor — estiquei os braços e ela veio, já que aqui tava lotado e andar com ela aqui de mãos dadas vai ser complicado.
A gente cumprimentou todos que trabalhavam ali e fomos em direção ao canto do palco.
— Fada-madrinha, vara de condão — cantou baixinho.
— Esse meu coração sonhando acordado — completei e ela começou a dançar, me fazendo rir fraco.
Subimos as escadas do canto do palco que dava a sala do Podpah, já que eles entram em ao vivo para as pessoas que estão em casa conseguirem ver o show. A gente viu o pessoal da 30 mais pra parte de dentro, no caso do lado de fora do "estúdio" do Podpah.
Eu coloquei a Jasmine no chão e ela foi andando e eu fui atrás. Ela viu uma porta aberta, com uma luz saindo de lá de dentro e ela foi correndo até essa porta.
— Jasmine! — fui atrás dela e ela entrou dentro dessa sala.
Eu entrei atrás dela e dei de cara com o Igão, Mítico, Tuê, Wiu e o Sávio.
— Papai! — ela foi correndo até o Teto e o Sávio se levantou pegando ela.
— Olha quem apareceu — o Igão falou olhando pra ela com um sorriso estampado na cara.
Eu acenei pra todo mundo em silêncio pra não atrapalhar o ao vivo e fiquei atrás das câmeras.
— Eai filha — sorriu, pegando ela no colo e depositou um beijo na cabeça dela.
— Oi gente — ela acenou pros meninos e eles riram fraco.
Eles responderam ela e o Teto ficou me olhando, ele só tava esperando uma brecha pra vim falar comigo. Assim que ele conseguiu, ele veio até mim.
Ele me deu um abraçou e eu retribui, sentindo seu cheiro. Senti seus beijos molhados pelo meu pescoço, me fazendo arrepiar.
— Pô linda, pensei que não iria vim — falou e eu olhei pra ele.
— Mas eu já tô aqui e é isso que importa — ele depositou um selinho nos meus lábios e logo em seguida me deu um beijo rápido, fazendo eu sentir o gosto do campari da sua bebida misturado com menta.
— Daqui a pouco a gente se fala — concordei e ele segurou meu queixo, depositando um selinho em mim e se afastou de mim, voltando pro banco.
Eu fiz um gesto pra ele olhar a nossa filha e ele concordou, eu sai dali e mandei um beijo pra ele, ele sorriu de canto, fazendo eu sorrir e eu sai dali.
