𝟑𝟎

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📍Location — São Paulo, São Paulo

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📍Location — São Paulo, São Paulo

A noite está muito fria, eu estava bem agasalhada. No caminho do hotel até a casa de show, eu vim montando a ordem das músicas que o Sávio ia cantar.

Confesso que é doideira saber que agora eu sou responsável pela carreira dele, e que o futuro dele tá em minhas mãos praticamente.

A casa de show tá lotada, muito lotada e olha que a casa é grande e parece que é pequena com esse tanto de gente aqui.

O Sávio já está aquecendo a voz, enquanto eu estou vendo as coisas do palco, as coisas que envolve a apresentação dele aqui.

Eu conferi os microfones, tudo certinho e tá tudo bem, tanto caixas de som, quanto luzes, microfones, fone, tudo.

Terminei de verificar tudo e voltei para o camarim, para colocar nele o fone de retorno. Abri a porta do camarim, sentindo o ambiente quentinho. O cheiro de maconha, cigarro, pod, tabaco exalava ali, uma pequena neblina tomava conta do lugar.

Me aproximei da mesa, pegando o fone de retorno e procurei o Sávio naquela pequena multidão.

— Terminou de aquecer a voz? — olhei pra ele, que bebia água.

— Já amor — respondeu, fechando a garrafinha.

— Vem aqui, pra mim colocar o fone de retorno — olhei pra ele e ele se aproximou de mim, ficando na minha frente.

Eu comecei a desfazer o no que tinha no fone e senti ele me comendo com os olhos.

— Tá gostosa nessa roupa, não vejo a hora de chegar no hotel — falou baixinho no meu ouvido.

Olhei pra ele e só dei um sorrisinho. Ele levou a mão até meu quadril, apertando ali. Fiquei um pouco na ponta do pé e encarei o fone no ouvido dele, ajeitei bonitinho e quando ele estava pronto, eu virei ele para mim.

— Pronto — bati de leve no peito dele.

— Valeu pequena — depositou um beijo na minha cabeça e apertou minha bunda.

— Sávio! — reeprendi o mesmo que saiu andando com um sorrisinho no rosto.

Fui até a geladeira que tinha dentro do camarim e peguei um energético, sai do camarim e fui até o palco, o dj do Sávio tava terminando dr ajeitar as coisas e eu tirei meu celular do bolso, olhando o horário, faltava 2 minutos pra comer o show.

— Aí, tu acha que dá tempo de tu terminar aí? Falta só 2 minutos — olhei pro dj.

— Já acabei já, tá tudo certinho — concordei.

— Vou ir lá chamar o Teto — ele concordou.

Sai dali e fui até o camarim, abri a porta e coloquei só a minha cabeça pra dentro da sala.

— 2 minutos pra entrar no palco! — avisei e fechei a porta.

Fui até o canto do palco e agora era só esperar o pessoal chegar, pra dar início ao show. Me sentei na cadeira do canto e desbloqueei meu celular.

𝗩𝗔𝗠𝗣𝗜𝗥𝗢 | 𝚃𝚎𝚝𝚘Onde histórias criam vida. Descubra agora