Capítulo 67 - falando com o chefe

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~Isabella narrando~

ISABELLA: Eu quero falar com o seu chefe.

O homem me olhou de cima a baixo e continuou lá, parado, como se eu não estivesse ali.

ISABELLA: Tudo bem então.

Segui até a recepção do hotel. A recepcionista me atendeu com uma cara de poucos amigos, talvez porque eu estou vestida apenas com um vestido simples e um salto baixo, esse povo que se engana pela aparência são um pé no saco.

ISABELLA: Bom dia, em que quarto Dmitri Ivanov está hospedado?

RECEPCIONISTA: Não podemos dar informações a estranhos, acho que esse hotel não é para você, mas tem um ali na esquina que é bem mais aquicessivel.

Olhei para ela com o meu pior olhar. Como ela ousa?! O que a gente não faz pela família, não é? Peguei meu cartão Black e mostrei a ela. Os olhos dela até brilharam.

ISABELLA: Onde Dmitri Ivanov está?

RECEPCIONISTA: Vou olhar. — ela mexeu no computador e depois me encarou. — Ele está na cobertura, porta 403.

ISABELLA: Obrigada. — me virei.

RECEPCIONISTA: Não está esquecendo nada?

ISABELLA: Não. — olhei-a. — agradeça por eu não dizer que você é uma pessoa preconceituosa, e que fornece informações de hóspedes em troca de um pouco de dinheiro.

Fui ao elevador e entrei, apertei o botão da cobertura, que era no vigésimo sexto andar. Quando as portas se abriram, fui até a porta de número 403, bati e esperei. Quando ela se abriu eu tive que olhar para cima poder enxergar o homem a minha frente.

DMITRI: Ao que devo a horar de sua presença? — sorriu sarcástico.

Aí que homem chato!

ISABELLA: Tenho algo importante a tratar com você.

Ele deu-me espaço e eu entrei, eu sabia que poderia estar correndo perigo, mas não se pode domar um leão sem abrir a jaula. Peguei uma camisa que estava uma poltrona e joguei em sua direção.

ISABELLA: Se vista por favor, não sou obrigada a ver-lhe seminu.

Me virei de costas enquanto ele se vestia, olhando a paisagem.

DMITRI: Linda, não é?

ISABELLA: Com certeza. — olhei em sua direção. — agora que está devidamente vestido podemos conversar. — me sentei. — quanto você quer?

DMITRI: Sofhia não tem preço.

ISABELLA: Vamos lá Dmitri, deixe a menina em paz. Eu posso te dar quanto quiser.

DMITRI: Não vai me comprar.

ISABELLA: Tudo tem um preço, dê o seu. Você quer um milhão, um bilhão? Fala e eu te dou.

DMITRI: A sua prima vale muito mais do que tudo o que você possa em oferecer.

ISABELLA: Por que ela? Existem milhares de mulheres no mundo que adorariam ser mulher de um homem rico como você.

DMITRI: Mas nenhuma delas será ela. — ele foi até o bar e pegou uma dose de uísque. — o seu marido, trocaria ele por qualquer outro homem do mundo?

ISABELLA: Não, mas...

DMITRI: Com a sua prima é igual, não espero que você entenda, mas a sua prima me salvou, mesmo sem saber. Eu a quero e eu terei, não importa por quem eu tenha que passar. — bebeu o uísque de uma vez.

ISABELLA: Não vai conseguir levá-la. — disse séria.

Me levantei e abri a porta. Olhei para Dmitri que ainda estava em pé com o copo na mão.

ISABELLA: Se fizer isso vai destruir uma família. Sofhia nunca vai te perdoar, e ela não é do tipo que perdoa facilmente.

Saí de lá o mais rápido possível. Merd@, isso não pode acontecer. Por que com tantas mulheres no mundo tinha que ser a minha prima? Tenho que falar com meus tios, mas como?!

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