Capítulo 15 - como assim feto?!

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~Yuri narrando~

Tem três dias que a tal garota está na minha casa, e tem exatos três dias que Nicolas não para de me encher o saco, dizendo que eu não posso tratar a garota com desconfiança e etc. Eu sou o Don, trato ela como eu quiser. Domênico viajou pra resolver alguns assuntos da empresa dele. Mama e papa estão muito bem no cruzeiro, o que é muito bom, sei que quando voltarem ficarão furiosos por eu não contar sobre o que está acontecendo. Mas não sei por que, estou com o presentemento de que algo vai acontecer, e não é algo bom.

08:46 am
Quinta feira

Fui até um dos cassinos, já que eu não tinha vindo até aqui ainda. Peguei alguns documentos e olhei as câmeras de segurança, o movimento estava ótimo. É sempre assim, o ser humano gosta de brincar com o azar.
Peguei tudo e fui em outro cassino fazer a mesma coisa. Acho que realmente preciso de um braço direito. Depois que visitei 5 cassinos eu fui para a empresa.

12:33 pm

???: Tem uma escuta na sua sala. — disse o homem sentado na poltrona.

YURI: Se você está aqui, então não tem mais.

???: Você é muito descuidado.

YURI: Desculpe por não ser igual a você, Arthur.

ARTHUR: Você tinha que ser melhor, não igual. Mas está ficando igual ao seu pai quando se apaixonou, abobalhado.

YURI: Não deixe ele ouvir isso, ou ele vai quebrar a sua cara. — peguei uma garrafa de uísque e servi dois copos. — O que descobriu sobre a garota?

ARTHUR: Seus pais morreram em um acidente de avião, ela foi morar com os tios, mas eles se separaram, ela ficou com o tio, e sua irmã com a tia, depois disso não tiveram mais contato.

YURI: Só?

ARTHUR: Ela morou em um orfanato onde o dono era um pedófilo. Ela fugiu e um cara misterioso a pegou e transformou ela em espiã.

YURI: Nada de importante, ela não passa de um fardo.😩

ARTHUR: Nem tanto.

YURI: E por que?

ARTHUR: Os pais dela. Eram da Bratva. O acidente deles não foi tão acidente assim. Alguém mandou derrubar o avião em que eles estavam, junto com outros 69 passageiros.

YURI: Ela sabe disso?

ARTHUR: Óbvio que não, ela só tinha 5 anos.

YURI: Com 5 anos eu já lutava.

ARTHUR: Os pais dela não eram filhos de uma put#, como o Rafael. E você tem que agradecer pelo resto da sua vida a Larissa. Não é todo mundo que aceita criar bem do filho do marido com outra mulher, ainda mais sendo da irmã que ela nem conhecia.

YURI: Acho que isso não lhe diz respeito.

ARTHUR: Verdade, realmente não diz, mas gosto de me manter atualizado.

YURI: Você não presta.

ARTHUR: Falando nisso. — olhou no relógio. — Está atrasada.

Hã? Alguém sabe de algo que eu não sei? Logo a porta é aberta por uma garota quase igual ao Arthur. A filha dele!

YURI: Fala do meu pai que se apaixonou, mas parece que você também caiu nas garras do amor.

ARTHUR: Ter um filho é diferente de se apaixonar. A garota engravidou e eu não gostaria que a minha filha fosse criado por uma qualquer.

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