Capítulo 110- Nascimento do Liam 💙

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Luna Tolentino, Narrando.

Desde um pouco depois do almoço, eu comecei a sentir algumas cólicas e contrações espassadas, então optei por subir, tomar um banho e descansar um pouco para ver se eu melhoro.

E durante a tarde, eu melhorei, sair do quarto e voltei a viver minha vida normal, as cólicas passaram, mas as contrações espaçadas continuavam mais sem muita dor aparente.

Então, tranquilizei o Gael sobre está melhor, para ele não ficar preocupado, e nem sair alarmando para família toda.

Passamos a tarde lá em baixo com todo mundo, agora pela noite nós fizemos, noite da pizza com a família.

E como sempre, foi muita resenha, gritaria e risadas.

Eu e o Gael fomos uns dos primeiros a ir deitar.

Enquanto eu tomava banho, minhas contrações começaram a aumentar, então eu continuei mais um tempo debaixo da água quente e conseguir, relaxar um pouco mais.

Deitei com o Gael, e acabamos pegando no sono.

Mas isso, não durou muito tempo pra mim.
Por volta de uma e meia da manhã, eu acordei, com muitas dores mas muitas mesmo.

É isso, minhas contrações estão mais fortes e os espaços entre elas estão muitos menos.

Olhei pro lado e o Gael dormia tranquilamente, preferi não acorda-lo, fui até o banheiro liguei minha banheira, e entrei, mas as dores não passavam, só aumentavam, e uma seguida da outra.

— Filho, por favor. - seguro o choro. — Filho, não é o momento de nascer, por favor. — Mamãe, não tem nada seu aqui pequeno. — Você ainda tem um pouco mais de um mês, Liam. — Se você nascer agora, você vai ter que ficar no hospital, meu amor, você vai nascer prematuro, filho. — Não faz isso com a mamãe.- digo.

Continuei na banheira, mas as dores aumentaram, e eu me controlava para não chorar, pra não gritar, mas estava ficando insuportável.

A banheira não estava adiantando nada, pensei em ir pro chuveiro e enquanto estava caminhando, sentir um Ploc e uma água escorrendo pelas minhas pernas.

Não, não, não. Isso não tá acontecendo!

Comecei a gritar pelo Gael.

— Luna? — O que foi? — O que tá acontecendo aqui? - ele pergunta todo atordoado.

— Minha bolsa, estorou. - digo chorando. — Liam, vai nascer. — Tá doendo tanto, amor.- choro.

— Luna, como assim? — Tu me disse que tava bem? — Vem,vamos vestir um vestido,Lu. - diz me segurando.

— Eu estava, mas não estou mais. — Só me ajuda a me vestir, e me leva pro hospital.- peço.

— Luna, assim sem nada? — Precisamos chamar seus pais. - diz.

— Não, não dá tempo. — Tá doendo muito, preto.- digo chorando. — Só me leva pro hospital.

E foi o que ele fez, me ajudou a me vestir, descemos pegamos meu carro, e estamos a caminho do hospital.

A cada minuto, as dores iam se intensificando, minhas contrações pegando cada vez mais ritimos.

Eu só sabia chorar e vocalizar toda a minha dor, em pequenos gemidos.

E o meu amor, mesmo atento ao trânsito se mostrava o tempo todo preocupado, tentava me tranquilizar, fazia carinho na minha barriga.

Embora, não ajuda-se, eu sabia que ele estava tentando me tranquilizar.

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