Capitulo 122

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Isis Martinelli, narrando.

Acabei de acordar , olho pro lado e o Benicio ainda está em sono profundo.

Não sei mas todo aquele medo e insegurança, não existem quando eu lembro que ele está aqui, mas sendo sincera, eu tenho medo de criar muita expectativa encima do Benicio e me frustra depois.

Mais eu vi sinceridade em tudo que ele me disse ontem, eu sei que nunca tivemos proximidade para eu ter tanta certeza assim da sinceridade dele, mas no momento eu prefiro acreditar que sim, que aquilo foi o ápice da sinceridade dele.

Sobre ele dizer que agora estamos sério e que ele agora é meu, vamos ter que conversar um pouco melhor mais tarde.

Eu nem faço ideia de que horas são, porque eu fechei literalmente todas as curtinas do meu quarto e ele está completamente escuro.

Me movo com cuidado para não acordar o Benício, vou até o banheiro, escovo meus dentes e jogo uma água no rosto.

Estou morrendo de fome, então pego meu celular e desço.

Vou tomar café da manhã com o resto da pizza de ontem e é isso.

Coloco meu café e sento pra olhar meu celular.

E tem simplesmente 30 chamadas perdidas da minha mãe entre a madrugada e hoje pela manhã. Sentir uma coisa estranha, não sei.

Provavelmente, o Arsenal entrou em contato com meu empresário que entrou em contato com meu pai.

Eu sabia que isso poderia acontecer, só não queria estragar o final de semana dos dois.

Meu pai tinha ido pra finlandia a trabalho, e minha mãe tinha ido pra turquia, realizar um atendimento personalizado, porque além de clínica médica, ela se especializou em dermatologia e em psiquiatria.

E os dois iriam se encontrar pra passar o final de semana na Grecia.

Respiro fundo e retorno as ligações pra minha mãe.

E de primeira ela já atendeu.

— Oi mãe, aconteceu alguma coisa? - pergunto assim que ela atende.

— Isis, seu pai tá ai? — Filha, me diz que seu pai está ai com você. - ela diz e eu sinto que a minha mãe está preste a chorar.

— Não mãe, o Papai não tá em casa, e nem chegou. - Digo.

— Filha, não diz isso, por favor. - a voz dela embarga.
— Isis,  diz que é alguma brincadeira que seu pai ta ai.- diz.

— Não mãe , ele não chegou. - digo mais uma vez.

Eu já não estava entendendo o que estava acontecendo, mas eu estava me sentindo totalmente aprensiva.

— Filha, seus dindos estão indo pra ir ficar com você. — Eu to chegando em Londres.- diz.

E é óbvio que tem algo errado.

— Mãe o que aconteceu?- pergunto. — É com papai? — me fala.- Peço nervosa.

— Só fica com seus dindos, Isis. — Só isso. - diz. — Quando eu chegar em casa, eu te conto.

— Mãe, eu não vou ficar com ninguém.- digo nervosa. — Me conta o que tá acontecendo.- peço.

— Filha, seu pai saiu ontem a tarde de Helsinque porque recebeu uma ligação do seu agente,  Isis. - diz e eu percebo que ela está chorando. — E o Jato que ele estava precisou fazer uma parada de emergência em estocolmo, pelo mal tempo e o jatinho tinha apresentado uma falha, eles pararam e umas duas horas depois seu pai disso que iriam seguir viajem. — Mas eu não conseguir mais falar com ele durante toda a tarde, e eu liguei pra empresa responsável e.. - ela começa a soluçar.

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