Antony Santos, narrando.
Assim que cheguei aqui para dormir com o Bernardo, como eu tenho feito todas as noites desde que ele veio pro quarto.
Eu fico durante a noite, a Maria Beatriz, Monique, Anna, passam aqui durante o dia, mas quem fica mais tempo com ele é a Bella, é nítido o amor dela pelo meu filho.
Hoje quando eu cheguei aqui, ouvir a Gabriella, falando sobre um filho, dela e do Bernardo.
Obviamente, ela está grávida, e escondendo de todos nós, já que ia ser proibida igual a Anallu de está aqui.
Porque elas já tem muita preocupação com a gravidez e ainda ter que lidar com isso de hospital não é fácil.
Amanhã ela vai me contar isso direito.
— Oi filho, agora somos eu e você aqui. - digo. — Você vai ser pai né, cara? — Fui um pouco fofoqueiro e ouvir um pouco da sua conversa com a Bella. -digo rindo. — Acho que o Dalot, vai querer ter uma conversa não muito amigável com você. - digo rindo.
— E que você tome juízo, meu filho. — porque você vai ter um serzinho que vai precisar de você a vida toda, e que você não cometa os mesmos erros que eu cometi com você, Bernardo. - digo. — Estamos esperando, você voltar filho. - digo fazendo um leve carinho no cabelo dele.
Chega se inacreditável o quanto o Bernardo é a cópia masculina da mãe dele, ele é muito mais parecido com a Bia, fisicamente do que a Anallu, ela lembra muito a mãe dela, mas tem uns traços meus, enquanto o Bernardo é a cópia fiel da mãe dele.
Só a personalidade que parece ter puxado o pior da Maria Beatriz, e o pior de mim também.
Fui pro meu canto né, não tinha muito o que fazer, então fui ver algumas coisas de trabalho.
Sem contar que estou querendo abri uma nova empresa.
Enquanto estava focado no notebook, um dos aparelhos do Bernardo começou a apitar muito.
Eu já me desesperei, sair para chamar os médicos, enfermeiros, alguém.
E um médico veio, verificou o que estava acontecendo, Bernardo estava tendo uma crise de taquicardia, batimentos muito acelerados, uma consequência da fibrilação, problema que ele herdou da mãe e se agravou pelo uso das drogas.
Mas enfim, conseguiram estabilizar ele, aumentando a dosagem do medicamento.
E depois desse episódio, eu demorei a dormir, preocupado do Bernardo ter alguma coisa, já era madrugada quando eu acho que apaguei sozinho.
Mas acordei em seguida com barulho de coisa caindo.
O Bernardo.
Meu filho, tinha acordado.
Simplesmente pulei da cama.
Ah o barulho, foi ele que derrubou o suporte do soro que tinha ali do lado da cama dele.
Ele estava olhando para mim, parecia meio perdido.
— Oi meu filho, você acordou.- digo cheio de esperança. — Que coisa maravilhosa, Bernardo. - digo. — Você tá bem? - pergunto.
E ele abre a boca mais não fala nada, talvez ele não consiga.
Peguei na mão dele.
— você tá bem? - pergunto de novo. — Você se sente bem? - pergunto e a mesma coisa, ele abre a boca mais não fala nada.
— Você consegue aperta minha mão, filho? - pergunto. — se sim, aperta ela duas vezes que eu vou entender. - digo..
E ele faz isso.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Legados.
FanfictionEm um universo onde os laços do amor são tão complexos quanto os laços de família, várias histórias se entrelaçam. Casais enfrentam romances intensos, desencontros dolorosos e traições inesperadas, enquanto brigas e separações testam seus limites. C...