Legados.

capítulo 112

Luna Tolentino, Narrando. 

Minhas primeiras horas como mãe, forem tranquilas. 

Minha mãe saiu daqui por volta de umas seis da manhã e já deixou o gordinho dormindo. 

Uma hora depois ele acordou, mas não chorou, o papai dele pegou no colo e tudo certo, logo ele dormiu de novo. 

Mas aí, um tempo depois, acordou de novo querendo mamar, então, eu alimentei meu neném, papai fez ele arrotar, ele dormiu. 

A equipe trouxe café pra mim e pro Gael, tomamos, e logo depois adormecemos de novo. 

Só acordamos quase as 13:00 horas, e isso inclui o Liam também. 

Eu tinha pedido a mamãe que só vinhesse ou deixar-se alguém vim pela parte da tarde, depois do almoço, porque eu realmente precisava descansar, e ela me garantiu que antes das duas da tarde ninguém pisaria os pés aqui.

Ah enfermeira, me ajudou a da banho no meu neném, e eu simplesmente estava morrendo de medo, o papai escolheu a roupa dele, e meu príncipe estava lindinho. 

Porque minutos antes, ele aprontou com o pai e gorfou o Gael todinho. 

Então, enquanto o dava o primeiro banho do meu bebê, o Gael também tomou o banho dele. E agora, eu deixei ele com o Liam, e fui tomar banho. 

Vestir uma outra camisola e um roby amarelinho que combinava com a roupinha do meu príncipe. 

Eu amo como a dona Maria Beatriz pensa em tudo. 

E agora estamos aqui, esperando nossas visitas, que não demoraram muito pra chegar. 

Só se ouvia a zoada da família Santos-Tolentino e seus agregados por aqui, já que como eu tinha ido pra uma das melhores suítes, tinha uma sala de espera entre o meu quarto, enorme por sinal, e o Gael me contou que meu pai alugou meu andar todinho, pra eu ter privacidade. 

Senhor Antony Matheus, sendo ele. 

Minutos depois, meus pais, Bernardo, Bella, Caio e Lua, passaram pela porta. 

E eu nem preciso dizer que meu pai foi logo pegando o Liam né? 

Fazendo um drama de que ninguém deixou ele ver o netinho dele, mais cedo, mas que agora ninguém tira dela. 

Pronto, vai sequestrar meu menino. 

— Oi pai, tudo bem, viu? — Feliz aniversário. - digo rindo. 

— Oi Princesa, que bom, obrigado.- diz sem nem me olhar, continua brincando com o Liam. — Agora é nosso aniversário né, parcerinho do vô. - diz. 

— Ih Lu, esquece. - Bernardo diz. — Ele só fala no netinho dele, o tempo todo apressando todo mundo porque queria ver o príncipe dele. - ri. 

— A dinda quase teve que trancar ele em casa, pra não fugir antes.- a Bella diz. 

— E aí, Lu. — Como estão sendo as primeiras horas como mamãe? - minha irmã pergunta. 

— Por enquanto, tranquilas. — O Liam só acordou, duas vezes desde que nasceu, e logo dormiu de novo. — as vezes nem com a frauda suja ele acordar. — Ah, mais pro Tetê dele, ele bota os pulmões pra trabalhar, chora muito e depois de mamar, nem parece que fez escandalo. - dou risada. 

— É por isso que é gordinho assim né vovó? - minha mãe brinca com ele . 

Foi uma briga pro meu pai deixar todo mundo carregar o Liam, ou ao menos paparicar ele, por mais de cinco minutos, mas eles se entenderam lá.