Capitulo 17

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Luna narrando.

Hoje eu sair de casa cedinho, só deu tempo de tomar café super rápido com o Gael.

E sim, eu e o Gael estamos oficialmente morando juntos, não que antes a gente não tivesse, mas agora é sem ele passar alguns dias na casa dos pais, é 100% juntos mesmo.

Hoje não tinha aula, era dia de plantão do estágio de psicologia hospitalar, ficaria aqui das 07:00 da manhã até as 19:00, é exaustivo trabalhar com psicologia hospitalar é um desafio diário constante. Pois não são apenas casos tipicamente psicológicos, como os transtornos mentais, mas também lidar com pacientes aparentemente saudáveis psicologicamente que, devido a uma doença ou condição, começam a apresentar distúrbios que exigem acompanhamento psicológico.

Antes de começar o estágio eu achava que era a área que eu queria atuar, uma rotina mais dinâmica e com adrenalina, mas agora vivendo na prática, eu não sei se é isso mesmo, que eu quero, não deixei de amar a psicóloga hospitalar, mas talvez não seja pra mim.

Cheguei no hospital da faculdade, fui guardar minhas coisas, aproveitei pra fazer uma fotinho porque não é facil essa vida de influencer e psicóloga, postei.
E as minhas atividades aqui hoje eram, avaliação psicológica dos pacientes na UTI semi-intensiva, e depois realizar atendimento de familiares, e o resto do do plantão seria de demandas que pudessem surgir.

[...]

Acabei de estacionar meu carro na garagem do meu prédio, finalmente em casa. Só quero tomar um banho e minha cama apenas.

Quando abri a porta do apê, dei de cara com o Gael jogado no sofá jogando sei la o que.

— Nossa que vida boa hein. - digo entrando.

—Oi amor. — Pedi comida para gente ta?- diz focado no jogo la sem olhar pra mim.

— E eu chego e você não me dar atenção, Gael Belloli? - digo fingindo estar brava.

E ele para o jogo e vem até mim, me dando um beijo.

— Como foi plantão hoje?

— Tranquilo, mas atendimento familiar mesmo do que com paciente. — Vamo jantar? — Mal almocei hoje, tava me sentindo mal.

— Luna, de novo? — Você num hospital cara, não tem médico lá não?

— você sabe que isso acontece sempre que eu fico sem comer por muito tempo, e ai quando eu vou comer fico assim.

Fomos jantar, e depois Gael fez a gentileza de lavar a louça, e eu fui tomar banho, odeio acordar cedo, então eu coloquei a água no mais quente possivel, e sentir todos os músculos do meu corpo relaxarem, fiquei ali por mais ou menos uns 15 minutos, na verdade tudo que eu precisava era uma massagem.

Sai do banho, apenas de lingerie, ia pegar um pijama no closet, o Gael ja tinha vindo deitar também.

— Amor? - Chamo a sua atenção — Já que cê ta ai sem fazer nada mesmo. — quer fazer uma massagem em mim não? — dois dias de estágio de plantão, to quebrada.- digo fazendo manha.

— Agora?

— Por favor, amor. - faço becinho.

— Vem logo antes que eu mude de ideia hein.- ele grita, assim que eu entro no banheiro pra pegar um óleo la de massagem.

Entreguei o óleo a ele, e prendi meu cabelo e deitei.

Sentir as gotas de óleo em contato com a minha pele, e logo em seguida os toques do Gael. Depois de um tempo, eu ja estava me sentindo completamente relaxada, sentir as mãos do Gael no meu pescoço fazendo movimento ali.
Suas mãos passaram por todo o meu corpo, e agora ele estava fazendo massagem no meus pés, depois subiu mais um pouco. E apertou as minhas coxas com força.

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