Capitulo 45

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Caio narrando.

Nesse momento estamos a caminho de consulta da Lua, e onde provavelmente eu vou ver a minha filha pela primeira vez.

E sim, eu sigo achando que é uma menina.

Assim que chegamos a tia Bia foi fazer a ficha da lua , e sim a tia Bia veio com a gente, porque ela queria saber se realmente estava tudo bem com a Lua e o bebê, se ela ja poderia voltar para Manchester, e mesmo que não fosse isso, estava tudo bem ela nos acompanhar, não vejo problema nisso.

Ficamos aguardando cerca de uns 10 mimutinhos, e a rainha da falta de paciência vulgo Anallu, já estava sem paciência.

Entramos no consultório, e a médica nos recebeu super bem, foi conversando com Lua sobre o que ela anda sentindo, e outras coisas que ela pode começar a sentir, e elas conversaram por bastante tempo na verdade.

E agora, vamos para realização da ultrassom, do nosso nenenzinho, e fomos só eu e a Lua, a tia Bia disse que preferia não ir que era um momento nosso, insistimos mais ela não quis.

Bom, uma coisa eu não posso negar, eu estou muito ansioso, minhas mãos estão até suando, imagina no dia que essa criança nascer?

A Lua deitou na maca de exames, e logo a médica colocou um gel na barriga dela e começou a passar o aparelho. E eu estava o tempo todo do lado dela.

Eu não sei como os medicos conseguem enxergar algo ali naquela tela, porque eu não conseguia enxergar quase nada.

E a doutora ficou mexendo o aparelho para lá e para cá na barriga da Anallu, e até que fez a pergunta mais óbvia de todas.

— mamãe não é seu primeiro ultra-som ne?

— Não, ja fiz duas, por conta das complicações que tive. - Anallu explica.

— certo, mas uma dúvida porque eu acho que tenho uma novidade para vocês. — Tem casos de gêmeos na famila de algum dos dois? - ela disse e a Anallu apertou minha mão.

— é.. é.. — é que... - a Anallu gaguejava mais que tudo. — Eu tenho um irmão gêmeo. - finalmente conseguiu falar.

E me olhava mais assustada que tudo.

— Então mamãe, não seram mais os únicos da família.  — vocês serão papais de dois nenéns.- diz na maior naturalidade. — Olhem só aqui, aqui está o baby 1, e logo aqui está o baby 2.

E meu Deus realmente tinha duas bolinhas, quer dizer duas crianças ali.

— Provavelmente nas ultra anteriores, o segundo bebê estava escondido atrás do irmão.  - explica.

A Anallu se mantinha calada, olhando fixamente para a tela e apertando a minha mão.

Eu diria que ela está tentando não surtar nessa sala.

— Amor.. — Ta tudo bem? — você ta bem? - pergunto baixinho a ela.

— uhum. - murmura.

— então, como vocês podem ver os dois estão se desenvolvendo bem, eles estão com 15 milímetros , tamanho dentro do normal. — sua placenta está desenvolvendo bem, mas ainda está com leve deslocamento Anallu, mais ainda sim, vou liberar a viagem, desde que você faça, repouso absoluto ainda quando chegar ok? - diz.

— Ok, então sem atividades fisicas ainda? - pergunta.

— Por enquanto sim Anallu, e acredito que sua médica em Manchester, só liberar a partir do quarto mês. — Bom , vocês querem ouvir o coração dos bebês? - pergunta.

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