Capitulo 18

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Anallu narrando.

Faltei alguns dias na faculdade, depois daquela noite do jantar da despedida do Caio. Então agora eu tinha que correr atrás do prejuízo né? Tinha duas provas importantes na próxima semana, além de trabalho de sei la o que de topografía.

Eu amo arquitetura, sempre foi meu sonho, mas ultimamente eu estou sem cabeça.

Como eu já tinha adiantado boa parte das coisas que estavam pendentes, resolvi que era hora de ir para casa, na verdade antes eu ia passar Street Guys, tava com vontade de jogar a dieta para cima e descontar a tristeza na comida.

Quando eu estava saindo meu celular começou a tocar, era o Diabo, na verdade digo Iago, que estava me ligando pela décima vez ao dia, ignorei mais uma vez.

Mas o infeliz continuou ligando, meu Deus.

Desde as ameaças com o Vídeo no dia do jantar lá do Caio, eu comecei a ignorar ele, e ele insistia me ligando, me mandando mensagem, fazendo tortura psicológica, minha vida estava literalmente um inferno.

Juro, quanto mais eu ignorava, mais ele insistia, então para me ver livre eu tive que atender.

— O que você quer? - disse assim que atendi.

— Oi meu amor. — Boa tarde. Eu to bem e você? — Onde você está? To em Manchester, vim te ver.

Reviro os olhos profundamente ao ouvir a voz dele.

— To no inferno, da um pulinho lá.

— Anallu, você não brinca comigo. — Sei que você está na faculdade, to aqui do outro lado do estacionamento, te esperando.

— Você ta me vigiando? — Vai tomar no seu cu Iago.

— Olha a boca princesa.- Ele diz rindo. — To te esperando Loirinha, vamo sair.

— Eu não vou pra lugar nenhum com você. — E eu estou de carro.

— Não vai Anallu? — Acho que o corno do seu ex-namorado vai dorar receber nosso vídeo né? — Caio, o nome dele né? — Depois dele, seu pai.

— Não. não Iago. — Me encontra no estacionamento, o unico jaguar branco do estacionamento. - digo nervosa.

Sai do prédio indo para o estacionamento, e quando eu cheguei perto do meu carro, ele já estava lá encostado. Assim que eu me aproximei ele desencostou do meu carro, e me puxo, me encostando no capu do meu carro.

— Oi gatinha. — Sentiu saudade? - disse selando nossos lábios.

E eu queria vomitar, eu juro que ele não era a mesma pessoa que eu conheci naquela balada, a um mês atrás.

— Não Iago. Não sentir saudades porra nenhuma. — O que você quer.

— Você loirinha. — Me apaixonei por você desde aquele dia na balada.- ele disse e eu revirei os olhos.

— Só revira os olhos assim na minha cama, Anallu. - disse no meu ouvido.

— Como eu disse, vamos sair. — mas ja que você ta de carro, vamos passar em algum local pra comer, e de lá vamos no meu hotel.— vou te mandar o local no WhatsApp. — Não pensa em fazer gracinha ouviu?- disse pegando meu rosto. — Um click e seu vídeo ta ai na rede. — To bem atrás de você com meu carro.- disse e me deu outro selinho.

Eu só sair dali, entrando no meu carro, antes de abri o WhatsApp para ver a porra da localização, eu me permite chorar ali, por pelo menos uns 5 minutos, eu não aguentava mais esse inferno que eu transformei minha vida.

Abri a merda da conversa com ele, abri o gps depois, e dei partida no meu carro.

Até a droga do restaurante, que era uns 15 minutos da faculdade.

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