who are we to fight the alchemy?

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Notas iniciais:

Boa noite! Esse capítulo saiu um pouco mais cedo do que o planejado, mas eu confesso que gostei bastante dele. Ele tem um ponto de vista diferente, e foi um pouco difícil me acostumar com a perspectiva de uma figura masculina, apesar de ter sido algo bem divertido de construir. Estamos chegando na reta final, apesar de ainda termos algumas coisas para enfrentar e eu ainda pensar numa espécie de continuação para a história da Violet. Vocês topariam?

Espero que seja uma boa leitura e que vocês gostem! Um beijo especial pras minhas três queridas de sempre, que estão constantemente me ajudando nessa história: cella, maria e carlinha <3 obrigada por existirem.

***

Travis Kelce

Existe algo de brilhante e incrível no ato de se ter um orgasmo com a mulher que você ama em um dia útil da semana. Especialmente quando essa mulher em específico costuma ser ocupada demais e te visita somente aos sábados e aos domingos, ou quando encontra uma brecha na agenda dela, porque sua carreira musical a suga de uma forma que quase não há tempo para ser apenas uma garota comum.

É quarta feira. Estou deitado no meu dormitório da faculdade, com cabelos loiros familiares esparramados sob o meu peito e uma respiração levemente ofegante refletindo em minha pele nua. Ela está suada, e posso sentir isso pelas suas costas úmidas, por cima da qual estou fazendo um carinho inquieto e contínuo, usando somente as pontas dos meus dedos.

Taylor respira fundo depois de ter gritado meu nome. Temos sorte do meu colega de quarto, Marcus, não estar no país. Eu adoro aquele cara por ele ser exatamente o mauricinho que é e permitir que o meu dormitório compartilhado se torne apenas meu por duas semanas ininterruptas. Depois do jogo da sexta-feira passada, quando Taylor chegou de surpresa e disse que só precisaria de mais uma viagem para Nova York para finalmente voltar para Nashville e ficar de férias por um tempo, a ida dele para o México com a sua família caiu como uma luva. A oportunidade perfeita para que eu pudesse transar com minha mulher até nós dois ficarmos tão exaustos a ponto de nem conseguirmos andar, durante todo o período em que ela estivesse comigo.

Sinto ela rir por cima de mim quando, pensando nesses planos, faço um malabarismo e desço uma das minhas mãos para a parte de seu abdome que não está colada em meu corpo.

"Trav." A voz ainda é fraca, como uma forma de lembrar-me o que estávamos fazendo há menos de seis minutos atrás. Ela solta um suspiro demorado por um segundo, mas depois procura meus olhos com um sorriso travesso em seu rosto. "Espere um minuto. Ainda estou sem forças."

"Sério?" Removo minha mão depressa, usando-a para afastar os cabelos que me impedem de olhar para as orbes azuis brilhantes dela. Taylor é tão bonita que às vezes perco a consciência. "Está dizendo que vai haver uma outra vez ainda hoje?"

Ela estica o corpo em meus braços, manhosa, esforçando-se para se aninhar mais em meu peito.

"Engraçadinho. Você pode colocar a mão de volta. Não era uma reclamação."

"É mesmo?"

"Sim, Travis Michael." O som de sua risada me faz querer rir, também. Devagar, atendo o seu pedido, e então desço os dedos de volta até onde consigo quase tocar o centro de suas pernas, demorando as pontas da pele levemente quente por ali, até conseguir escutar a respiração de Taylor ficar pesada.

Ela fecha os olhos quando eu movo a mão para mais baixo, explorando mais adentro. Conheço aquele caminho com facilidade, porque o idolatro o suficiente para conseguir memorizar todas as nuances dele. A pele da coxa dela é suave sob meus dedos, e o som que deixa sair de seus lábios me faz querer beijá-los, e é isso que faço logo em seguida.

seven (taylor swift)Onde histórias criam vida. Descubra agora