seven (taylor swift)

goodbyes were so much harder, 'cause we were happy (back then)

Notas iniciais:

Atualização no meio da semana conforme prometido! Mesmo saindo um pouco mais tarde, resolvi postá-la hoje.

Espero que esteja bom. Que seja uma boa leitura <3

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A segunda quinzena de setembro já tinha começado, o que significava que Violet estava cem por cento de volta à escola, principalmente agora que não restavam mais shows da The Eras Tour para comparecer, acompanhando a mãe, até o mês de novembro.

Sendo assim, aquela era uma manhã de mau-humor. A adolescente, que nunca fora fã da Trinity High School, o seu colégio particular de ensino médio que mais parecia uma prisão – exceto que os detentos pelo menos usavam uns modelitos bonitinhos como farda –, tinha acordado irritada, e parecia capaz de se tornar enraivada até com as mínimas coisas.

— Bom dia. – Taylor concluiu que aquela era a coisa errada de se dizer assim que percebeu o rosto da filha adentrar a cozinha do apartamento das duas, para tomar café da manhã. Violet ensacava a camiseta de botão do uniforme dentro da saia enquanto caminhava, usando somente meias e não sapatos, até o seu lugar na mesa.

— Dormi pessimamente. – Foi o comentário quase monossilábico da adolescente, que se assemelhou mais a um resmungo, no momento em que ela sentou-se completamente na cadeira.

— Ficou acordada até tarde ontem? – A cantora se serviu de uma xícara de café preto, e fez menção de dar uma para a filha, que a recusou prontamente com uma torção de nariz. — Você precisa se adaptar aos horários da sua escola. Não dá pra ir dormir tarde se tiver aula no dia seguinte.

Violet deu uma mordida em um croissant que estava disposto bem na frente de seu prato.

— Você adora esse papel, né? – Ela revirou os olhos, olhando para a mãe sem um pingo de paciência na expressão. Swift apenas riu.

— Sim. – A mulher levantou do próprio lugar como resposta, indo na direção da filha e lhe deixando um beijo no topo da cabeça. Ela permitiu que uma risadinha provocativa saísse de seus lábios, da qual Vee não conseguiu se livrar imune e soltou um resquício de sorriso discreto, rebatendo-a. — Amo mais que qualquer coisa, passarinha.

— Você tem sorte que eu também te amo. – A garota balançou os ombros, como se a mãe não fosse a pessoa com quem ela sonhou praticamente a sua vida inteira. Como se, ao admirar Taylor bem ali, sentada para lhe acompanhar no café quase como uma mãe normal – e não uma mãe que vivia rodando o mundo com a sua música –, Violet fosse a criança mais sortuda do mundo.

Como, não. Ela realmente e de fato era; ao menos se sentia daquela forma. Os dias vinham passando com paz e tranquilidade, e mesmo a escola não parecia capaz de estragar a felicidade que a assolava durante aquele período, onde finalmente parecia ter a sua família completa.

Não que Taylor não fosse o suficiente. Violet amava a mãe e tinha certeza de que ela era a sua melhor amiga, mas descobrir a existência do pai e estar podendo construir uma relação com ele também era simplesmente muito mais do que ela poderia pedir. Depois de ter conhecido Travis, quando ele acabou visitando a casa dela havia cerca de uma semana, os dois não tinham parado de se falar um segundo, trocando mensagens sobre seus hobbies e contando sobre os seus dias. Ao contrário de como acontecera com a mãe, Vee se abriu para o seu pai um pouco mais rápido, talvez porque já se sentisse segura, capaz de ser amada como sabia que merecia.

E era maravilhoso.

— Você falou com meu... Com o Travis? – Ela perguntou de repente para a loira à sua frente, depois de passar uma camada generosa de creme de avelã no pão de origem francesa que parecia comandar o seu café.