you can want who you want! [...] welcome to new york

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Notas iniciais:

Voltei de verdade! Prometo que sem demais sumiços. (Espero que esteja bom, inclusive, porque achei que poderia ter sido melhor, mas esse capítulo terá desenrolares seguintes e eles não vão demorar pra sair).

Happy pride month! Nesse aqui tem algo que eu acho que alguns de vocês já perceberam, mas que já era uma ideia bem antiga minha, rs. Espero que gostem.

Dedico pra cella, como sempre!!! te amo, filha linda <3

Boa leitura!

***

Quando o telefone tocou pela primeira vez, Taylor revirou os olhos.

Não era o número que ela estava esperando que ligasse.

Mais do que isso, não era sequer um número conhecido. Tratava-se de uma junção de algarismos aleatórios, que não apresentava nem um nome familiar presente em sua lista de contatos – o que, basicamente, no caso de uma pessoa como ela, poderia representar um grande risco. Sendo assim, a sua reação inicial foi não responder. Não mesmo.

Primeiro que Tree teria um ataque fulminante se descobrisse que ela andava atendendo contatos aleatórios. Já bastavam os traumas que havia adquirido em uma ligação onde tinham dito que autorizara algo da qual claramente não fazia ideia, logo depois manipulando a sua voz e colocando-a como vilã para o mundo inteiro escutar. Nunca mais daria vazão para algo como aquilo de novo, afinal, já possuía coisas demais ocupando a sua mente agora.

Em suma, a chegada do meio do mês de outubro significava basicamente que em poucos dias a loira teria que retornar à turnê, o que também culminava na volta de sua rotina intensa de exercícios físicos e ensaios de preparo corporal. Uma coisa levava à outra, e enquanto não estava sendo uma mãe exemplar – ou gastando seu tempo flertando com o seu caso atual, que definitivamente era o pai de sua filha –, Swift focava nas demandas de seu trabalho, as quais consistiam em permanecer por três horas numa academia criando ainda mais resistência para os shows latino-americanos da The Eras que viriam.

Estava definitivamente feliz por retornar aos palcos, embora isso significasse que suas "férias" ao lado de Violet, sendo quase uma figura materna normal para a menina, iam terminar. Taylor lamentava esse fato, uma vez que havia percebido o quanto as duas ficaram ainda mais próximas depois que passou a ir deixá-la diariamente na escola pela manhã. Ao final do dia, Vee lhe contava sobre os pontos altos de sua rotina, e depois que fazia o dever de casa, as duas se juntavam na sala de estar para assistirem a algum filme, quase sempre depois de falarem por cerca de quarenta minutos com Travis no FaceTime.

Porque, é claro, também tinha ele.

A mulher não sabia para onde os dois estavam caminhando, mas, àquela altura, após as declarações que fizeram um para o outro na sala de estar da casa dela, imaginava que pelo menos se encontravam indo para algum lugar. Mesmo que esse destino ainda não estivesse exatamente permeado por conversas francas e de caráter "olho-no-olho", ele definitivamente existia, e isso bastava para Swift no momento. Ela imaginava que para Kelce, também.

Justamente por isso, fantasiou que era ele quem estaria ligando, em um primeiro momento. No entanto, para o seu azar, não se tratava mesmo do contato do tight-end do Chiefs que estampava a tela de seu celular de última geração, e, por isso, Taylor ficou sutilmente chateada – o que foi ridículo, porque lembrou que aquele era o comportamento que costumava ter quando cursava o Ensino Médio –. Ela superou o percalço posteriormente, passados alguns segundos, por sorte, e decidiu continuar o treino de alto rendimento que estava fazendo, na academia de pessoas ricas no seu bairro em Nova York, que era paga por hora de uso.

seven (taylor swift)Onde histórias criam vida. Descubra agora