won't let nobody hurt you

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Notas iniciais:

Meu Deus, eu prometo que esse é o último capítulo do sábado-mais-caótico-da-vida-da-Violet, só que, antes de pular para as emoções e etapas seguintes da história, (inclusive a The Eras!!!), senti que esse momento precisava de um encerramento e que a gente necessitava entender os medos das duas personagens (e não só da Vio) pra dar seguimento à história.

Eu espero que esteja bom!!! E aguardem o próximo que vai ser beeeeem cheio de outras coisitas más. KKKK.

Boa leitura!

***

Depois que Violet teve a conversa regada de biscoitos com a mãe, na madrugada entre o sábado e o domingo, as duas meio que tomaram seus próprios rumos – não antes de se ajudarem a arrumar a cozinha, como se fossem uma dupla de mãe e filha normais –,  com Taylor insistindo que ela ficasse em seu quarto e dizendo que se sentiria bem no cômodo que Andrea destinava aos hóspedes.

— Isso não faz sentido. Por que você teria de sair do seu quarto na casa da sua mãe por causa de mim? – A menina analisou em dúvida, quando a cantora lhe insistiu na ideia.

— Você já está acostumada com essa cama. – Swift rebateu, deslizando o corpo até os armários do corredor do segundo andar e retirando de lá uma manta felpuda, a qual, segundo ela, serviria de cobertor para caso a filha sentisse um frio além do normal. — Além do mais, eu não me importo. Você teve um dia mais difícil do que o meu.

— Discordo – A adolescente balançou os ombros. — Você vai precisar ir para o seu ensaio amanhã, não vai? Não me entregue o seu colchão confortável na casa da sua mãe de mão beijada.

Taylor riu com a natureza do comentário e a forma como a garota agia de modo espirituoso. Ela simplesmente amava aquele tipo de interação.

— Eu desistiria de muitas coisas por você, Vee. – Admitiu, enquanto um sorriso genuíno surgia em seu rosto. — Por favor, aceite, ok?

A frase deixou em Violet uma espécie de sentimento novo. Como quando ela descobriu que a cantora havia lhe carregado escada acima depois de seu ataque de pânico mais cedo, bem como acomodado seu corpo adormecido nos próprios lençóis. De repente, ela se sentiu tentada a de fato aceitar, e balançou a cabeça em confirmação antes mesmo de perceber o que estava fazendo.

— Ótimo. – A loira mais velha sorriu, satisfeita consigo mesma. — Vou estar no quarto ao lado caso você precise, ok?

Novamente, Vio concordou com a cabeça e, quando mal se deu conta, já estava deitada na cama do quarto que pertencia à mãe naquela mansão, seu corpo se revirando no colchão frio e sua mente trabalhando a mil por hora. Não foi preciso muito tempo para ela perceber que estava sem conseguir dormir.

Levantou da cama, um pouco irritada, e então começou a perambular pelo quarto, na esperança de se sentir cansada. Com a falha nessa tentativa e o impulso crescendo em seu estômago, a menina percebeu uma crescente em suas emoções e, no momento em que se deu por si, seu corpo se encontrava caminhando na direção do dito quarto ao lado que a mãe mencionara, parando estático no local de entrada, como se não soubesse de fato o que estava fazendo ali.

No automático, Violet bateu devagar na madeira que adornava o trinco da porta, sentindo-se um pouco zonza por sequer ter cogitado aquele contato, mas concluindo que agora era tarde demais para fingir que não tinha ido ao cômodo em primeiro lugar. Se o pior acontecesse, teria a desculpa do dia péssimo como respaldo.

— Oi? – A voz simpática e àquela altura, depois de terem passado um tempo considerável juntas, tão familiar de Taylor, atingiu os tímpanos da adolescente, fazendo seu coração saltar inesperadamente pela boca. Violet foi tomada por uma afobação instantânea, seu coração fantasiando se havia alguma chance da mulher estar lhe esperando ali.

seven (taylor swift)Onde histórias criam vida. Descubra agora