i drive down different roads, but they all lead back to you

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Notas iniciais:

Oi, tudo bem? Uau! Preciso dizer algumas coisas sobre esse capítulo antes - que aliás, como de costume, eu sempre tenho algo a dizer, rsrs -. A primeira é que eu estava muito ansiosa para vocês lerem ele. Acho que devem imaginar qual é o acontecimento principal que o compõe, mas mesmo assim, espero que esteja leve e genuíno como eu imagino que esse "primeiro" encontro aconteceria. E a segunda é que eu sei que as coisas podem estar meio confusas com relação à Violet e a Taylor, mas creio que isso ficará mais claro no capítulo V (o próximo, que vou publicar no dia de Natal).

E aliás, um Feliz Natal pra todos vocês! Acho uma pena que a fanfic seja ambientada em meados de fevereiro/março, porque, se não, com certeza faria um especial. Obrigada por lerem, espero que esteja do agrado da maioria!

***

Taylor sentiu seu corpo afundar no banco do motorista, com os vidros absurdamente escuros do carro levantados e o pisca ligado enquanto esperava Lilah retornar do interior do prédio de Trinity, a escola onde Violet estudava em Nova York.

Tinha sido uma má ideia. Tinha sido uma péssima ideia. Tinha sido a pior de todas as suas ideias – e ela se considerava uma pessoa relativamente criativa para ter ideias brilhantes.

A mulher respirou fundo, fechando os olhos e decidindo que deveria ficar calma. Aquilo não tinha como se tornar uma situação ruim. Não. Estava tudo sob controle, a cantora repetia para si mesma, enquanto colocava em sua cabeça que aquelas circunstâncias se resumiam apenas nela tentando ser uma boa amiga para sua assessora, e se oferecendo para buscar a sobrinha adolescente dela na escola. Somente ocultava o fato de que a "sobrinha" na verdade era a sua filha, a filha de quem ela se separou por catorze anos e cuja existência transformou praticamente nula em sua vida.

Bem, exceto por todas as noites que a mulher passou em claro pensando em como a garotinha estaria, mas nada demais. Não havia nada demais na história toda.

— Ai, meu Deus. – A cantora resmungou para si mesma, virando o corpo para estudar o movimento da rua da escola através da parte de trás do carro. Se aparecessem paparazzis ali, provavelmente seria o seu fim. Já era ruim o suficiente ter que fingir na frente de Violet sobre o lugar que ela ocupava em sua vida pessoal; se precisasse se explicar para mais um monte de pessoas aleatórias o motivo da sobrinha de Lilah Hilton se parecer tanto com ela, Taylor imaginava que provavelmente não iria sobreviver.

Com as mãos trêmulas e a ansiedade consumindo as suas entranhas, ela se deu conta de que aquela seria provavelmente a terceira vez em que veria Violet. Veria de verdade, isto é, olharia em seus olhos e escutaria a sua voz. No primeiro encontro das duas, a loira não conseguiu fazer isso, óbvio; a filha era apenas um bebêzinho. Mas, da segunda vez, quando esteve na casa da publicitária, ela chegou a tempo de escutá-la murmurar alguma coisa para a tia, numa vozinha doce e infantil.

De repente, ao se dar conta do que estava acontecendo – com o adicional de que, naquele encontro em particular, elas provavelmente teriam um tempo maior para interagir entre si – os olhos da loira se encheram de lágrimas como duas fontes instantâneas. Ela tentou evitar, respirando fundo e repetindo para si mesma que não seria nada demais, que não deveria impor expectativas altas num momento tão sem significância.

Mas seu instinto de mãe, um que ela nem sabia que tinha, falava tão mais alto que Taylor foi capaz de sentir seu coração bater mais forte quando suas orbes testemunharam Violet caminhando até o carro, sendo praticamente arrastada por Lilah.

A imagem era, inicialmente, engraçada. Violet usava o uniforme tradicional da escola particular: uma camiseta de botões e mangas compridas, uma saia xadrez até os joelhos e um colete de lã. Seus cabelos, tão enrolados e tão loiros quanto os de Taylor quando ela tinha aquela idade, caíam em cachos perfeitos e dispostos pelos seus ombros, presos não completamente na parte de trás.

seven (taylor swift)Onde histórias criam vida. Descubra agora