and i feel like my castle's crumbling down

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Notas iniciais:

Oi! Me perdoem pela demora para atualizar, mas é que minhas aulas voltaram e meus primeiros três dias da semana foram bem ocupados - estou tendo aula de manhã, à tarde e à noite.

Obrigada pelos 16k! Amo o retorno que vocês dão pra essa história sempre. Me sinto muito, muito grata. E caso queiram ter notícias minhas, já que eu quase sempre aviso por lá quando vou postar cap. novo, meu @ é "guyonthechiefs", no Twitter.

Beijos!!! Espero que esteja bom.

***

O domingo passou como uma névoa.

Quando Violet acordou naquele dia, Taylor não estava mais na cama. Ela já tinha saído para trabalhar nos ensaios da The Eras, nos quais – apesar de ter tirado uma "folga" graças ao caos do sábado – ainda precisava estar presente todos os dias daquela semana, uma vez que viajaria em turnê praticamente na semana seguinte. Sendo assim, no momento em que a garota desceu para a sala da casa de Andrea Swift, encontrou, ao invés da mãe, uma gama de pessoas estranhas.

Bem, não exatamente estranhas. Lilah estava lá, seus olhos fixos num computador enquanto digitava freneticamente, com uma xícara de café ao seu lado. Próxima a ela, a anfitriã e dona da mansão buscava alguma coisa no próprio celular, ao lado de um senhor estranhamente familiar e um homem que Violet reconhecia, mas se recusava a pensar que estava ali.

Basicamente, era como assistir um sitcom mal feito. Além dos pais de Taylor – o que já era bastante constrangedor, já que aquelas pessoas eram a sua família e ela não sabia nada sobre elas – e da sua tia, o namorado da mãe, Joe, também se encontrava no ambiente, lendo um livro com uma despreocupação de dar inveja.

A garota segurou um pouco a boca para perguntar pela presença da loira, mas, imediatamente, acabou lembrando que Swift provavelmente estava cuidando dos assuntos da turnê e do restante de seu trabalho. Violet não soube o motivo exato, mas pôde jurar testemunhar uma espécie de incômodo em seu peito, e desejou quase que no mesmo momento que o sentimento fosse embora.

Felizmente, não precisou usar sua voz. Pelo menos, não nos seus primeiros minutos na sala. Isso porque, assim que pisou no último degrau da escada que dava para o local de estar onde todos se encontravam reunidos, Andrea a cumprimentou, extremamente gentil:

— Violet, querida! – A voz dela trazia acalento, e a adolescente sorriu no automático. Ainda estava sonolenta, não sabia que horas eram e definitivamente desejava estar no próprio apartamento, comendo uma tigela de nescau cereal e vendo as últimas novidades do Instagram. — Você está bem? Como passou a noite?

— Olá. – A menina respondeu, um tanto envergonhada. — Bom dia.

Scott – era esse o nome do pai da sua mãe – foi simpático assim que escutou o tom da mais nova ressoar na sala. Ele a cumprimentou com um sorriso doce e perguntou o que ela estava achando da casa de Andrea.

— Você está assustando a menina – A senhora respondeu em resposta, com uma revirada singela de olhos e uma ida até a cozinha. — Violet, querida, a nossa cozinheira fez panquecas e salada de frutas. Você come isso?

— Eu... – Ela tentou encontrar uma forma de responder da forma mais neutra possível. Procurou pelo olhar de Lilah, mas a publicitária mal havia se dado o trabalho de levantar os olhos para a "sobrinha". Do contrário, continuava a teclar com todo o vapor do mundo no laptop à sua frente, os óculos muito bem posicionados na ponta do nariz e um coque exageradamente ruivo lhe adornando o topo da cabeça. — Como qualquer coisa, obrigada.

seven (taylor swift)Onde histórias criam vida. Descubra agora