i'm far away, but i never let you go

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Notas iniciais:

Tenho muito a dizer hoje, mas vou tentar ser sucinta pra não ficar chato. Primeiro de tudo, sei que o capítulo acabou saindo um pouco mais tarde do que o de costume, mas veio conforme prometido! Espero que esteja bom como vocês merecem. Me esforcei muito e acho que gostei, mas sempre penso que posso ter feito um pouco melhor.

Segundo, sempre penso na música que usei como título desse capítulo como uma música voltada a uma figura paterna. Quando escuto ela, lembro do meu pai, e por isso que acho que ela vai ser importante para representar as linhas a seguir. Me digam se vocês sentiram o mesmo.

Por fim, gostaria de agradecer pelas 50.000 visualizações dessa história. Isso pode parecer um número relativamente humilde diante de tantas outras obras mais famosas daqui, mas pra mim é um marco mais do que especial. Quando comecei a escrever "seven", jamais pensei que receberia as mensagens lindas que recebo diariamente por causa dessa fic, ou muito menos que faria as amizades incríveis que essa história me proporciona diariamente. Agradeço a todos vocês por receberam-na tão bem, do fundo do meu coração.

Quero dedicar esse capítulo de hoje pras minhas três de fé: carlinha, maria e cella <3. Amo vocês, irmãs!!!

Boa leitura, pessoal. E um quase início de mês incrível.

***

Nada podia ser ouvido.

Nem as palavras de Mack murmurando instruções de segurança diante do hotel cheio, rodeado de pessoas desconhecidas que assistiam à cena de uma artista mundialmente famosa desesperada pela perda de sua filha, como se vissem um drama americano em suas respectivas televisões. Os olhares de pena, estampados nos rostos das famílias mais presentes por ali, irritavam o segurança, que segurava nos ombros de Taylor com firmeza, tentando lhe passar um conforto que ele sabia que, no fundo, não podia provê-la.

Mas a mulher não o  escutava. Nem sequer entendia quando ele lhe garantia que Dell estava procurando por Violet, e que toda a zona hoteleira de Cancún já estava avisada quanto ao desaparecimento da menina.

Enquanto sentia o conforto inútil, porém esforçado de um de seus seguranças, Taylor se perguntava em como a adolescente estaria. Tinha esquecido das repercussões da briga; e, naquele momento, a sua prioridade passava longe de se culpar. Não que ela já não tivesse feito isso – fizera, nos primeiros dez minutos que soube que a filha estava desaparecida –, mas acabou ocupando a mente com pensamentos piores e mais desesperados. Agora, quando pensava em Violet, só conseguia focar em imaginar como a garota estaria; se sentia frio, se tinha sido abordada por alguém incomum, ou se corria qualquer tipo de perigo. Seu coração de mãe, acelerado e angustiado com a jovem indefesa em uma daquelas possibilidades, refletia nas lágrimas de seu rosto, no tremor de suas mãos e nos soluços que deixavam seus lábios.

E, obviamente, na confusão de seu cérebro, que não distinguia informações. Não processava palavras.

Já faziam duas horas que Taylor não recebia qualquer notícia de Violet. No início, a cantora imaginou que talvez a menina só estivesse pelo hotel, perambulando sozinha enquanto a madrugada caía do lado externo do céu do México. Depois, no entanto, quando os funcionários do resort seis estrelas passaram a mobilizar expedições para localizá-la, foi que a terrível realidade se lançou no colo da mulher, revelando-a, por meio de uma gerente desesperada, que a adolescente não estava em nenhum lugar que pertencesse às dependências do estabelecimento que as hospedava.

— Dell está nas praias, tentando localizá-la. – Mack se esforçava para explicar, segurando a chefe pelos ombros, quando mais sentia que ela se tratava de sua irmãzinha mais nova e indefesa. — Os policiais também estão procurando, mas não acho seguro colocar as fotos nos jornais ainda. Só em último caso.

seven (taylor swift)Onde histórias criam vida. Descubra agora