chai sugar cookies with cinnamon eggnog icing AKA christmas in march

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Notas iniciais: 

It's SuperBowl, baby! 

Sinceramente, nunca estive tão felizzzz! Sério, acho que todo o sufoco que passamos no jogo de ontem valeu a pena, e fiquei tão inspirada que tive milhares de grandes picos de criatividade e comecei a escrever sem parar. A boa notícia (acho) é que esse capítulo não demorou a sair, e o próximo provavelmente também não vai. 

Antes de dar seguimento à história, gostaria de agradecer à silliegf pelos edits lindos que ela fez da fanfic lá no twitter! "Seven" não tinha nenhuma "fancam" além da que eu mesma fiz pra ela por pura diversão, mas ela me presenteou com dois vídeos lindos e que me deixaram extremamente emocionada! Muito obrigada <3. 

Revisei esse capítulo depois de algumas taças de vinho, então talvez eu tenha deixado algumas coisas passarem. KKKK. Espero que esteja tudo bem e que vocês gostem. 

Boa leitura! 

***

Violet despertou num quarto que não era o seu.

Estava escuro, as cortinas de blecaute tornando o ambiente quase uma caverna com piso de mármore. Ela bocejou, a cabeça confusa e sem fazer a mínima ideia de que horas eram, e o corpo extremamente cansado, como se tivesse acabado de correr uma maratona – e não acordado de um cochilo numa cama quentinha.

Lentamente, a memória da jovem foi deixando o aspecto anuviado e borrado e começou a formar imagens claras de tudo o que havia acontecido horas mais cedo, quando ela acabou perdendo o fôlego nos braços de Taylor e chorando na mesma proporção.

No fim das contas, todo aquele dia tinha sido uma confusão tremenda – e não apenas pela grande revelação que o estampava, mas também porque a mais nova não esperava que fosse encontrar conforto justamente no colo de quem mais lhe trazia sentimentos controversos e de mágoas.

Era tudo tão complicado. Enquanto estava ali, sentada num colchão desconhecido e admirando um cômodo que pouco lhe trazia familiaridade, a adolescente de catorze anos recapitulava os últimos acontecimentos e a reviravolta que a sua vida havia seguido. Quando acordou naquela manhã de sábado, ela não passava de uma simples garota de Upper East Side, mas agora, depois de todas as coisas que haviam lhe sido confidenciadas mais cedo, Violet na verdade se tratava da filha de uma cantora famosa, por quem ela criava uma estranha - e desconfortável - simpatia. Quão maluco era isso?

A menina abraçou os joelhos, ainda envolvida pelos lençóis finos da mansão em que se encontrava e, com muito esforço, percebeu que sentia fome. Sendo assim, na tentativa de sanar aquele desconforto esquisito, desceu as escadas da construção com cuidado, o som da televisão e uma fresta de luzes coloridas lhe aguçando os sentidos. Enquanto tentava não fazer barulho ao se movimentar pelos degraus da mansão de – agora se recordava, depois de perceber que toda aquela loucura não havia sido um sonho – Andrea Swift, Violet tentava se acostumar com a escuridão do ambiente, apertando os olhos com dificuldade.

Assim que chegou no último degrau antes de alcançar a sala, no entanto, foi descoberta. E Taylor, que estava sentada no imenso sofá da mãe assistindo à uma série genérica da qual a adolescente gostava muito, virou o corpo para identificá-la na penumbra, seus olhos se arregalando em uma espécie de fiozinho de medo.

Nenhuma das duas disse nada de início. Não sabiam como se comunicar depois do que havia acontecido mais cedo, quando a mais nova teve um ataque de pânico nos braços de quem tinha acabado de descobrir ser a sua mãe e terminou adormecendo no peito dela. Ambas trocaram um olhar curioso, a cantora abaixando o volume da TV para iniciar uma conversa, e a menina parada com uma das mãos no corrimão.

seven (taylor swift)Onde histórias criam vida. Descubra agora