we will never go back to that bloodshed

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Notas iniciais:

Surpresa!!! Como vocês estão?

Atualização um pouco mais cedo do que eu pretendia porque percebi que, para construir os próximos acontecimentos, esse capítulo e toda a discussão existente nele eram necessários. Eu geralmente não assumo jurídico de nenhum personagem específico nas minhas histórias e fico sempre lendo vocês opinarem, mas algo que gosto sempre de reforçar e pedir é que entendam os dois lados. Nesse caso, espero que vocês entendam a Vee e a Taylor aqui, e saibam que ambas estão aprendendo a lidar com a relação que constroem diariamente.

Também gostaria de avisar que próximo capítulo temos fortes emoções, viu? Quem não ama um pai conhecendo sua cria pela primeira vez?

Espero que gostem desse - apesar de não estar tão cheio de coisas deslumbrantes assim. Esses capítulos também são necessários para uma construção de uma boa narrativa.

Boa leitura!

***

O outono já dava seus primeiros sinais em Nova York. Com o fim da passagem da The Eras Tour pelo México e o encerramento – não tão pacífico – de suas férias em Cancún com a filha, Taylor Swift se encontrava oficialmente de folga até que as aulas da adolescente recomeçassem, na segunda quinzena do mês de setembro.

Ainda era verão, por mais que o clima estivesse começando a amenizar e a mulher já estivesse sentindo as nuances de sua estação preferida tomando forma nas ruas. Enquanto mantinha as tradições para uma boa temporada de folhas secas, cachecóis quentes e, obviamente, Halloween, Swift escrevia músicas e aproveitava a companhia de Violet nos dias que elas gastavam juntas, no apartamento de Cornelia Street.

Era uma forma nova de passar os seus tempos de folga e, sinceramente, a mulher estava adorando. A sensação consistia quase em ter uma melhor amiga vários anos mais nova, porque Violet, desde que tinha voltado de sua pequena fuga no México, havia aprendido a ser mais resiliente – e menos rebelde – a ponto da mãe não precisar exibir nenhum tipo de autoritarismo no relacionamento das duas. Elas assistiam a filmes de comédia romântica, pediam jantar delivery e quase sempre se perdiam em discussões sobre livros ou sagas literárias de fantasia. A adolescente, que agora se aventurava em gêneros com tropes bastante específicas, adorava ler sobre criaturas mágicas fantásticas que tinham alguma disfunção familiar. E Taylor parecia ser uma ouvinte excelente delas.

Tudo – tudo mesmo – vinha se encaminhando relativamente bem, e as coisas passaram a se alinhar verdadeiramente depois do fim da viagem de Cancún, quando as garotas Swift chegaram sãs e salvas em casa. Isso, é claro, se não contassem com o fato de haver uma Tree Payne na cola de ambas, perguntando como diabos as pacíficas férias haviam aberto margem para uma matéria sobre o suposto desaparecimento de Violet num país estranho aparecer no Daily Mail. A assessora, que tinha tido um vislumbre do desastre com as informações que a artista havia lhe passado no momento do desespero, trabalhara incansavelmente para não deixar os rumores sobre a filha de uma bilionária errante no mundo se espalharem. No entanto, agora que tanto Vee, quanto Taylor, se encontravam tranquilas e seguras em sua casa, a profissional procurava entender os acontecimentos com mais afinco.

Obviamente, Taylor explicou. Ela contou para Tree sobre o vazamento de informações que diziam respeito à paternidade do pai de Violet, como repórteres acabaram revelando à garota fatos antes confidenciais sobre a vida pessoal dela e, com isso, culminando uma explosão oriunda da adolescente. Poupou a ruiva de detalhes mais viscerais, no entanto, fez uso do contexto para, em paralelo, abrir uma conversa com a filha, quando as duas se reuniram na primeira noite de volta em seu lar, em Cornelia Street.

seven (taylor swift)Onde histórias criam vida. Descubra agora