i can do it with a broken heart

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Notas inicias:

Oi, muitas, muitas saudades de todos!

Me desculpem pelo sumiço, mas como deixei explicado num recadinho aqui, não estava me sentindo muito bem (da cabeça mesmo KKK) esses dias, e acabei meio desanimada para escrever, por isso demorei a atualizar. Não sei se o capítulo ficou do jeito que eu queria - spoiler; não ficou - mas o que importa é que acho que passei a mensagem! rs

Esse era pra ter saído faltando um mês pra o lançamento do TTPD, mas enfim... Espero que gostem. Boa leitura! Obrigada pelo apoio e pelas mensagens! Acho que temos uma relação íntima o suficiente agora para eu poder dizer que amo vocês! <3 <3

***

Taylor terminou a passagem de som em êxtase.

Passava um pouco mais de uma hora da tarde. As pessoas se encontravam na fila para adentrarem o estádio na segunda noite da The Eras em Paradise, Nevada, e com pouco mais de uma semana de duração, a turnê já podia ser considerada um grande sucesso. Os fãs – tanto dentro quanto fora dos Estados Unidos – acompanhavam tudo em polvorosa, compartilhando teorias, aguardando as noites de apresentação e criando tendências para levarem aos estádios, noite após noite.

Àquela altura, algumas tradições já tinham sido adicionadas à experiência da The Eras Tour. Os Swifties trocavam pulseiras da amizade definitivamente agora, concretizando aquilo que fora implantado aleatoriamente na primeira noite da passagem da cantora por todo o país, em Glendale. Taylor se sentiu tão animada com tudo que até pediu para a própria equipe arranjar algumas miçangas, de maneira que Violet pudesse fazer os seus modelos e, assim, interagir ainda mais de perto com os fãs.

E por falar em Violet, a cantora não podia se sentir mais feliz. A adolescente vinha se adaptando bem à vida na estrada, cada vez mais próxima da mãe durante os fins de semana de apresentação, e ainda mais durante os dias de semana, em que ela passava estudando num regime híbrido, em Nova York. As duas aproveitavam os dias úteis para se verem depois dos turnos de trabalho da cantora, saindo para almoçar ou dando passeios casuais pela cidade. Taylor até tinha convidado Violet para visitarem uma Barnes and Nobles na Union Square em Manhattan, depois de pedir que fechassem a loja apenas para que a filha pudesse aproveitar os livros sem precisar se preocupar com a atenção de fãs enlouquecidos e paparazzis ávidos por flagras.

"Mãe", Violet chamou na ocasião, quando as duas adentraram o carro profissional da mais velha, blindado e escuro para se camuflar entre as ruas. Era quarta-feira, logo depois da aula de Violet na Trinity terminar, e ao ouvir o pronome de tratamento, Taylor sentiu seu coração e seu corpo darem um supetão no banco do veículo.

Ainda estava desacostumada e se sentia um tanto eufórica cada vez que testemunhava a palavra saindo dos lábios de sua garotinha, mas sorriu, tentando tratar o momento com normalidade. Elas vinham levando perfeitamente bem assim. "Eu estive pensando..."

"Huh?" A cantora pôs as mãos nos joelhos, espiando pelo lado de fora do vidro do carro de luxo e aguardando a vontade da menina de completar a conversa.

"Talvez... Hã... Se você não se importar..."

Violet pareceu hesitante ao pronunciar as palavras. Ela as permitia sair de sua boca em um dançar crepitante, quase aprisionando-as de volta no momento em que deixaram a garganta pela primeira vez.

"Vee", Taylor murmurou em um tom encorajador.

A ação da mãe fez com que a garota unisse uma gama de forças para suspirar e admitir:

"Eu queria dizer que... Bom, se você não se importar em ser assim, eu... Gostaria de ir morar no apartamento de Cornelia Street." Liberou o sentimento de uma vez, estalando os dedos sem parar e num nervosismo que tentava disfarçar. Swift observou tudo atentamente, incerta, mas tão logo ela se deu conta de que a hesitação da filha chegava a ser linda de tão absurda, sorriu.

seven (taylor swift)Onde histórias criam vida. Descubra agora