Capítulo 16

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Faz algumas semanas que Érica me contou a sua história, e eu ainda não fui capaz de digerir tudo o que ela passou nas mãos daquele homem tão cruel. Agora, muitas coisas fazem sentido para mim, como o fato de ela estar apreensiva na noite em que nos reencontramos na casa de Amai. Era como se Érica estivesse com medo de fazer alguma coisa errada.

Quando estou perto dela, eu me esforço para não demonstrar quão chateado fiquei com toda a situação, para falar o mínimo, pois a minha vontade era encontrar aquele homem covarde e dar uma surra nele. Eu queria ver até onde iria a sua valentia.

— Você está tão longe. — Sinto os braços de Érica passando pela minha cintura e seu corpo colar em minhas costas.

Eu acaricio seus braços, e ela deposita um beijo leve em meu ombro.

— Estou apenas contemplando a paisagem, eu não queria te acordar — digo e me viro de frente para ela, que usa o meu roupão e tem os cabelos presos de maneira bagunçada no alto da cabeça. — Dormiu bem? — pergunto e toco a pele de seu rosto.

Érica sorri e vira a cabeça para deixar um beijo na palma da minha mão.

— Sim. Quando estou com você, costumo dormir muito bem — responde com voz suave.

Eu admiro seu rosto. Meu coração bate forte, e sentindo um peso dentro do peito, penso em como alguém pode ter feito tão mal a ela.

Abraço Érica e beijo sua testa.

— Eu te amo tanto! — declaro, apertando-a em meus braços.

Ela respira com força e também me abraça.

— Eu amo ouvi-lo dizer que me ama — admite e encosta a sua bochecha em meu peito. — Eu também te amo, Lucien.

Levo uma das mãos até seu queixo e ergo seu rosto para que seus olhos encontrem os meus. Eu a encaro, deixando transparecer todo o sentimento que transborda de dentro de mim. Devagar, inclino a cabeça e beijo sua boca.

Sinto em minha pele o calor de sua respiração. Érica separa os lábios, e minha língua toca o céu de sua boca. Eu a beijo com mais energia à medida que o desejo toma todo o meu corpo.

Conduzo nossos corpos até o grande sofá em "L". Antes de continuar a minha investida, pego o controle e fecho as cortinas. Sei que ninguém pode nos ver, mas prefiro me precaver.

Érica está jogada no sofá, com os olhos encapuzados de desejo. Eu abro seu roupão, e por baixo seu corpo sedento veste apenas uma calcinha. Passo a língua entre os lábios enquanto meu olhar desliza por sua pele bronzeada.

— Você é tão maravilhosa... Eu ficaria aqui, olhando para você para sempre — sussurro, ao passo que minhas mãos chegam aos seus seios e os massageiam. Ela solta um pequeno gemido. — Eu amo tudo em você, Érica.

Abaixo a cabeça e substituo uma das minhas mãos por minha boca, tomando um de seus seios e brincando com o mamilo com a ponta da língua.

Suas mãos agarram os meus cabelos e seus quadris se esfregam em mim, deixando minha ereção pulsar.

— Lucien... meu amor...

Minha boca viaja pelo vale entre seus seios e toma o outro mamilo. Eu o belisco com a ponta dos dentes, não forçando muito, afinal, eu quero apenas lhe dar prazer, não a machucar.

Érica ofega, e eu desço a boca devagar por seu estômago, passando a língua em sua pele aveludada e parando em seu umbigo, onde salpico leves beijos. Minhas mãos descem até a sua calcinha e se livram da peça. Escorrego meu corpo e fico de joelhos no tapete, entre as suas coxas, então inclino a cabeça e passo a língua por sua intimidade.

Destinados a Amar NovamenteOnde histórias criam vida. Descubra agora