Uma Chama Se Inicia

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Na sorveteria, sentados em uma mesa perto da janela, Ran e eu conversamos animadamente sobre tudo e mais um pouco. Enquanto comento com com Ran sobre o que aconteceu mais cedo na Toman, percebo a distração dele por um breve momento, parece que algo está incomodando ele.

— Amor? Tem algo te incomodando? Você parece meio distante. — pergunto e acaricio a sua mão.

Ran suspira, olhando para seu sorvete derretendo lentamente.

— Eu só... estava pensando no nosso relacionamento, sabe? Às vezes me parece tão intenso, tão... perigoso. — ele diz cabisbaixo.

Franzo a testa, preocupado. Nunca quero que Ran se sinta assim.

— Eu entendo, Ran. Mas estamos juntos nisso. Seja o que for, vamos enfrentar juntos. Não precisa se preocupar tanto.

Ran me olha nos olhos, buscando alguma segurança.

— Você tem razão, Smiley. Eu confio em nós. Vai dar tudo certo.

Com um sorriso tranquilo, assinto.

— Claro que sim. Agora, vamos aproveitar esse sorvete antes que derreta completamente. — comento e ele abre um sorriso.

Seu olhar ainda parece perdido em pensamentos, e eu sei exatamente o que está passando por sua mente.

Sei que as preocupações com nosso relacionamento o atormentam de vez em quando. A incerteza, o medo do desconhecido. É natural. Eu mesmo tenho meus momentos de dúvida. Mas uma coisa é certa para mim: não importa o que aconteça, estarei ao lado dele, enfrentando tudo juntos.

Ran às vezes se preocupa que nosso amor possa nos colocar em situações difíceis, que possa nos machucar. É compreensível. Mas eu vejo nossa jornada de outra forma. Vejo como cada desafio que enfrentamos nos aproxima ainda mais, como cada obstáculo nos ensina algo novo sobre nós mesmos e sobre nosso amor.

Eu aperto sua mão suavemente, transmitindo o que não consigo colocar em palavras. Quero que ele entenda que não há nada que não possamos superar juntos. Que nosso amor é forte o suficiente para enfrentar qualquer adversidade.

Ele olha para mim, com seus olhos revelando um misto de gratidão e alívio. Sorri timidamente, mas sei que minhas palavras o confortaram.

Então, enquanto a cidade ganha vida ao nosso redor, nós nos encontramos ali, unidos não apenas pelo amor, mas pela certeza de que juntos somos mais fortes. E, com esse pensamento aquecendo meu coração, continuamos nossa jornada, prontos para o que o futuro nos reserva.

— Vai dar tudo certo, meu amor. — falo e me inclino para frente o beijando suavemente.

— Pelo menos eu tenho alguém que sabe ver o lado positivo das coisas mesmo em momentos difíceis. — ele diz e acaricia meu rosto. — Te amo.

— Eu também te amo.

Após ficar na sorveteria, resolvemos ir para a minha casa, eu e Ran, aproveitando um momento de tranquilidade enquanto Angry está em uma reunião de última hora em Shibuya

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Após ficar na sorveteria, resolvemos ir para a minha casa, eu e Ran, aproveitando um momento de tranquilidade enquanto Angry está em uma reunião de última hora em Shibuya. Estamos deitados na minha cama, assistindo a um programa qualquer na TV. O clima é leve, confortável, como se o tempo estivesse parado lá fora.

De repente, Ran se move. Ele se deita de lado, apoiando seu rosto no meu peito com um gesto carinhoso e ousado ao mesmo tempo. Sua perna se estende sobre a minha, criando um vínculo caloroso entre nós. Sinto seu peso suave e reconheço o gesto como uma demonstração sutil de carinho e proximidade.

Um sorriso escapa dos meus lábios. Não posso deixar de admirar sua ousadia, sua maneira simples e direta de mostrar o que sente. Meu coração se enche de gratidão por ter alguém como ele ao meu lado, alguém que não tem medo de demonstrar afeto, de se entregar ao momento.

Nós nos perdemos na atmosfera tranquila, onde o único som é o murmúrio distante da TV e nossas respirações suaves. É um daqueles momentos que parecem suspensos no tempo, onde tudo o que importa é a sensação de proximidade e o conforto mútuo.

Enquanto Ran permanece recostado em mim, eu envolvo suavemente meus braços ao redor dele, mantendo ele perto. Me sinto completo, sabendo que, mesmo nos pequenos gestos como esse, estamos construindo algo especial juntos.

Não consigo resistir, e desço minha mão, passeando livremente pelas suas coxas, fazendo ele soltar risadas baixinhas.

— O que você está querendo, Kawata? — ele pergunta e olha para mim.

— Acho que você sabe o que eu quero hm? — falo e dou um tapa leve em sua bunda.

Ran abre um sorriso brincalhão e se espreguiça na cama, coloca uma perna em cada lado da minha cintura e se senta encima de mim, apoiando as mãos no meu peitoral.

Sentir seu peso e o calor do seu corpo sobre o meu me faz queimar de desejo por dentro. Levo minhas mãos até a sua cintura e observo ele começar a rebolar devagar sobre mim, se mexendo sensualmente.

— Ran... o que você está fazendo hm?

— Shh. — ele diz e pressiona o dedo indicador na minha boca.

Ele leva as mãos até o seu uniforme da Tenjiku, e começa a tirar ele, ficando sem a parte de cima, revelando aquele corpo escultural e tatuado... a definição do pecado e desejo.

Ele se inclina para baixo e começa a me beijar lentamente enquanto continua a mexer sensualmente sua cintura, me provocando cada vez mais.

— Você quer isso, Nahoya. Desde que nos conhecemos. — ele diz no meio do beijo e leva suas mãos até a beirada da minha camiseta.

— Sempre quis, Ran. — falo enquanto observo ele retirando a minha camiseta lentamente.

Ele joga minha camiseta em um canto do quarto e se abaixa para iniciar uma trilha de beijos da minha boca até o final do meu abdômen. A forma como ele faz tudo isso faz meu coração acelerar. Seu cabelo está preso por duas tranças que caem a sua frente enquanto ele continua tudo que ele está fazendo.

Suspiro pesado e ergo seu queixo assim que ele chega no final do meu abdômen.

— Você quer isso, Ran? — pergunto olhando fixamente para aqueles olhos violetas penetrantes.

— Quero. — ele diz e me olha fixamente antes de passar a língua sensualmente em volta da sua boca.

Observo ele por alguns segundos e coloco dois dedos na sua frente, Ran me olha malicioso e os coloca sensualmente na boca, fazendo movimentos obscenos e provocativos, dos quais faz minha mente suja imaginar o que ele faria com essa boquinha rosada.

— Você acaba com a minha sanidade. — falo e passo os dedos em seus lábios.

— Deixa eu te deixar entorpecido, Naho. — ele diz manhoso.

— Faça isso.

Segunda Chance (+16)Onde histórias criam vida. Descubra agora