Estamos no meio da batalha com a Toman, e o caos se desenrola ao nosso redor. O som dos gritos, dos golpes e do metal se chocando ecoa por toda parte. O chão está manchado de sangue e o ar está pesado com a tensão. Já perdemos Shion... Peh-Yan derrubou ele com um único golpe mortal, uma cena que ainda arde em minha mente. Mas não há tempo para lamentar agora. Rindou e eu somos invencíveis juntos, uma dupla imbatível.
Avaliamos rapidamente a situação, sempre cientes de onde o outro está. Rindou me dá um olhar rápido, um sinal que conheço muito bem. Estamos prontos para atacar.
Vejo um inimigo se aproximando, um dos capangas da Toman. Rindou se move com a precisão de um predador, se esgueirando por trás do oponente e rapidamente prendendo ele em uma chave de braço. O cara mal tem tempo de entender o que está acontecendo antes que eu avance, desferindo um golpe certeiro no estômago dele com a minha barra de ferro retrátil. Sinto o impacto reverberar pelo meu punho enquanto o ar é expulso dos pulmões do nosso adversário.
— Outro para a conta. — Rindou murmura, um sorriso feroz brincando em seus lábios enquanto solta o oponente, que cai no chão sem forças.
Não temos tempo para comemorar. Mais inimigos vêm na nossa direção, e já estamos nos movendo novamente. A coordenação entre nós é quase telepática. Rindou imobiliza, eu ataco. É uma dança de violência e precisão. Um movimento fluido atrás do outro, sem hesitação, sem medo. Cada golpe é planejado, cada movimento é sincronizado.
Um começa, e o outro termina.
Outro capanga avança. Rindou o pega pelo braço e torce, forçando ele a se curvar de dor. Eu me movo rapidamente, socando seu rosto com toda a força. Sinto os ossos dele se quebrarem. Ele cai, e já estamos prontos para o próximo.
— Quantos mais eles têm? — pergunto, ofegante, mas mantendo o foco.
— Não sei... talvez uns 100 ou menos. Não importa. — Rindou responde, olhos brilhando com determinação. — Enquanto estivermos juntos, podemos derrubar todos eles.
E ele está certo. Cada vez que olhamos um para o outro, sabemos que não importa o quão difícil seja a batalha, enquanto estivermos lutando lado a lado, somos invencíveis. A Toman pode ter sua força, mas eles não têm o vínculo que nós temos. A confiança inabalável de saber que o outro sempre estará lá para cobrir suas costas.
Outro oponente, outra combinação. Rindou o imobiliza com um giro rápido e uma chave de braço, e eu dou o golpe final. O som de ossos quebrando e gritos de dor se misturam ao caos da batalha.
A noite é longa e a batalha feroz, mas continuamos avançando. Nossa coordenação, nossa força como dupla, nos mantém firmes. Rindou e eu somos um só no campo de batalha, um fluxo constante de poder e precisão. Eles podem ter derrubado Shion, mas a Tenjiku ainda está de pé, e enquanto estivermos juntos, nada poderá nos parar.
E é então que entra em cena, Hakkai e Angry, dois irmãos mais novos que se juntaram à Toman. A tensão está palpável, mas mantenho meu foco na batalha que se aproxima. Rindou está ao meu lado, sua presença sólida e confiante me dando o apoio que preciso.
Mas quando vejo Angry, o irmão gêmeo do Smiley, sinto como se um soco invisível tivesse me atingido no estômago. Ele tem a mesma estrutura óssea, o mesmo olhar penetrante, mas seu cabelo é azul e sua expressão é séria, o oposto do sorriso brilhante e do cabelo rosado do Smiley.
Minha mente dá um nó, um turbilhão de lembranças e emoções conflitantes. A imagem do Smiley, meu ex-namorado, com seu jeito brincalhão e seus cabelos sempre vibrantes, ainda ecoa em mim. Eu me pergunto como ele está agora, o que tinha acontecido desde que nos separamos. E aqui está seu irmão, na minha frente, uma sombra familiar que me desconcentra por um momento precioso.
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Segunda Chance (+16)
Fiksi Penggemar[𝗢𝗯𝗿𝗮 𝗙𝗶𝗻𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮𝗱𝗮] Após uma batalha brutal contra a gangue rival, Toman, Ran se vê confrontado por memórias dolorosas de um amor perdido. Seu ex-namorado, Smiley, agora inimigo, é uma lembrança constante do que ele uma vez teve e perdeu...