[𝗢𝗯𝗿𝗮 𝗙𝗶𝗻𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮𝗱𝗮] Após uma batalha brutal contra a gangue rival, Toman, Ran se vê confrontado por memórias dolorosas de um amor perdido. Seu ex-namorado, Smiley, agora inimigo, é uma lembrança constante do que ele uma vez teve e perdeu...
Estou caminhando de mãos dadas com Ran em um parque afastado do centro de Tokyo. O lugar é tranquilo, quase deserto, e o som dos nossos passos na trilha é o único ruído que nos acompanha. Ran carrega uma cesta cheia de comidas deliciosas, enquanto eu seguro uma toalha quadriculada, pronta para ser estendida no chão.
Encontramos o local perfeito, um canto sombreado por árvores e com uma vista linda do lago. A grama está verde e macia, e o sol brilha suavemente entre as folhas. Solto a mão do Ran por um momento para me abaixar e estender a toalha no chão. Ele logo se ajoelha ao meu lado e começa a tirar as coisas da cesta, organizando tudo com cuidado.
Não consigo tirar os olhos dele. Ran está tão lindo, usando a camisa de linho azul marinho que eu lhe dei de presente. O tecido contrasta perfeitamente com sua pele, e seu cabelo está solto, caindo em ondas suaves que eu tanto amo. Mas são os olhos dele que realmente me hipnotizam. Aqueles olhos violetas têm uma profundidade que me faz sentir nas nuvens, como se eu pudesse me perder neles para sempre.
Aproveito o momento para elogiar Ran, não conseguindo conter a admiração em minha voz.
Ele olha para mim e, por um segundo, parece surpreso. Então, um sorriso bobo se espalha por seu rosto. Ele se inclina para frente, se aproximando de mim, e seus lábios encontram os meus em um beijo suave e doce.
O mundo ao nosso redor parece desaparecer. No instante em que nossos lábios se tocam, tudo o que existe é Ran e eu, juntos nesse momento perfeito. E enquanto o beijo se prolonga, me sinto ainda mais grato por tê-lo ao meu lado, aqui e agora.
— Meu bicolor favorito. — falo no meio do beijo e o puxo para que ele se sente em meu colo.
— E você é o meu sorrisinho favorito, Naho.
Meus dedos acariciam suavemente o rosto do Ran, deslizando sobre sua pele imaculada. Cada toque me faz perceber o quanto sou sortudo por tê-lo ao meu lado.
Olho nos olhos violetas dele, que brilham com uma intensidade que me deixa sem fôlego. Eles são como janelas para uma alma que conheço e amo profundamente, e cada vez que me perco neles, me sinto mais conectado a ele. Esses olhos falam sem palavras, revelando o carinho, a lealdade e a paixão que compartilhamos.
Minha mão continua seu caminho, traçando a linha de sua mandíbula até chegar aos seus lábios rosados. São convidativos e irresistíveis, sempre prontos para um sorriso ou um beijo que me aquece o coração. Cada curva e cada contorno são perfeitos, esculpidos como se fossem feitos só para mim.
Ran permanece quieto, me deixando explorar e admirar cada detalhe. Sua confiança e tranquilidade me fazem amá-lo ainda mais. Ele é minha rocha, meu porto seguro, e sua presença é um constante lembrete de que não estou sozinho.
Enquanto continuo acariciando seu rosto, sinto uma onda de emoções me inundar. Amor, admiração, gratidão, tudo se mistura em um sentimento profundo e avassalador. Estou completamente apaixonado por ele, por tudo o que ele é. E neste momento, com ele tão próximo, sei que este amor só vai crescer mais e mais, cada dia, cada instante.
— Você é perfeito, amor. — murmuro com minha voz carregada de emoção. Ele sorri suavemente, e aquele sorriso é a coisa mais linda que já vi. E enquanto ele me olha com aqueles olhos que me deixam nas nuvens, sei que sempre vou encontrar meu lar em seus braços.
Voltamos a nos beijar. Porém mais sedentos, com um pouco mais de desejos um pelo outro, fazendo nossas línguas disputarem por território e domínio.
Ran apoia as mãos nos meus ombros e levanta um pouco do seu corpo, o que não me faz pensar duas vezes antes de segurar suas coxas e apertar de leve. Suas coxas são provocativas, grossas e perfeitas, o que me faz arder de desejo por ele.
Seu cheiro, seu gosto, seu toque é mais viciante do que droga. E eu quero ficar entorpecido nesse vício para sempre.
— Te amo, Ran. — falo no meio do beijo enquanto ainda aperto suas coxas.
— Eu também te amo, Smiley.
Afasto nossas bocas e contorno a sua boca com a ponta do meu dedo indicador. Seus lábios ainda estão úmidos devido o beijo recente e eu não resisto em beijar ele mais uma vez.
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Com as minhas costas apoiadas na base de uma árvore robusta, sentindo a textura áspera da casca contra mim, abro um sorriso ao ver que Ran está aninhado contra meu peito, suas costas firmemente apoiadas em meu peitoral. Nossas mãos estão entrelaçadas, os dedos dele se ajustando perfeitamente aos meus, criando um laço que parece inquebrável.
A brisa suave do parque balança as folhas acima de nós, criando uma sinfonia tranquila que acompanha o som distante da água do lago. O cenário é perfeito, um refúgio de paz e beleza longe do caos da cidade. A luz do sol se reflete no lago, criando brilhos dourados que dançam na superfície, e eu sinto uma sensação de contentamento absoluto.
Ran está relaxado em meus braços, e posso sentir a tranquilidade em sua respiração constante. Seu cabelo solto, suave como seda, roça contra meu rosto, e o leve perfume dele é uma presença constante que me acalma. Cada detalhe desse momento é perfeito — a proximidade, o toque, a simples presença dele.
Meus olhos vagueiam pelo lago, mas minha mente está totalmente focada em Ran. O calor do seu corpo contra o meu, o aperto de suas mãos nas minhas, tudo contribui para um sentimento de unidade e paz. É como se o tempo tivesse parado, permitindo que nós dois pudéssemos saborear cada segundo juntos.
Eu aperto nossas mãos entrelaçadas um pouco mais, sentindo a conexão profunda que compartilhamos. Me inclino ligeiramente para frente e beijo suavemente o topo da cabeça do Ran. Ele vira um pouco a cabeça para me olhar, seus olhos violetas brilhando com um afeto que me faz sentir nas nuvens.
— Este é o melhor lugar do mundo. — sussurro, com minha voz cheia de sinceridade. Ran sorri levemente, seus lábios se curvando em uma expressão de felicidade pura. Ele não precisa responder com palavras, seu sorriso e o brilho em seus olhos dizem tudo.
— Amor, posso te fazer uma pergunta?
— Claro que pode. O que seria?
— Você me quer de verdade para casar ou para apenas fazer sexo?
Abro um sorriso ao ouvir aquilo. Não vejo meu futuro sem o Ran. E ele ainda parece não ter sabedoria disso.
— Eu quero você para casar e fazer sexo todo dia e a noite toda. — falo e acaricio seu rosto. — O que eu quero com você é sério. Não quero nada menos do que isso.
Ran sorri tímido e se acomoda mais ainda em meu peitoral, se deitando de lado e me abraçando carinhosamente.
— Quero um dia poder chamar você de meu esposo. — ele diz e sorri. — Quero que um dia a gente more juntos, em uma casa bem aconchegante e cheia de gatos.
— Quero o mesmo que você. — falo e acaricio seu cabelo. — Quero que um dia você seja meu esposo com um belo anel de casamento no dedo.
Ran sorri ainda mais e me abraça. O destino colocou ele em minha vida, e parece que o destino e nem mesmo a vida quer nos ver separados, afinal essa é a nossa segunda chance de voltar o nosso relacionamento.
