Capítulo -4- Olhos Verdes.

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No final de tudo, eu comprei a pizza e tivemos uma boa noite, Celina ligou a televisão e assistimos um bom filme

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No final de tudo, eu comprei a pizza e tivemos uma boa noite, Celina ligou a televisão e assistimos um bom filme. Claro que ela fez questão de colocar um filme de terror já que queria de todo jeito tentar fazer com que eu pudesse ver como era a vida fora do convento, poderia achar isso horrível, mas estava me divertindo muito com o que ela estava fazendo tentando me fazer esquecer.

Mas ainda assim quando nos deitamos, apenas uma luz do abajur ficou ligada como se estivesse ali apenas para que nós pudéssemos encontrar o caminho até o banheiro que graças a Deus também ficava no nosso quarto.

Eu olhei para o teto Branco indiferença com as paredes que eram vermelhas bem Claras, tudo era bem decorado e muito bonito para uma garota e agora para duas já que meu pai também fez questão de comprar muitas coisas para trazer para o quarto, até mesmo a porcaria de um lustre mesmo que fosse pequeno, era o lustre que eu mais gostava e queria comprar para colocar no meu quarto, sempre achei que fosse algo de uma pessoa muito nojenta então acabei não pedindo para o meu pai.

Mas algo estava errado, eu tentei não pensar sobre isso, mas eu queria saber o que estava acontecendo quando Celina se sentou na cama.

Ajeitei o travesseiro em minhas costas e me sentei olhando para seus olhos, ela passou a mão pelos cabelos antes de pegar mais escova e começar a pentear das pontas e indo subindo gradativamente como se estivesse ansiosa.

Meus cabelos estavam enfiados dentro da touca de cetim azul intenso, eu amava tanto essa cor que chegava a doer quando o papai comprava coisas para mim de outra cor.

Noele: o que foi que aconteceu?- olhei para ela que levantou os olhos preocupada, eu acho que ela já sabia que essa conversa iria chegar em algum momento - dentro da lanchonete, o que foi que aconteceu?

Celina: Eu te levei naquela lanchonete porque eu sabia que era segura Eu sempre vou lá nessa hora da noite e nunca passou pela minha cabeça que eles também iriam -não pude falar nada, apenas levantei uma sobrancelha querendo que ela continuasse a contar a história - Booker Manson e sua turma! Você lembra da gangue que havia dito para você e que eles eram perigosos?

Noele: eles entraram na lanchonete e você me tirou de lá antes que eles pudessem colocar medo em mim ou em você!- ela respirou fundo antes de afirmar com a cabeça e embora a careta se formasse em seu rosto, eu sabia que ela estava preocupada- são eles quem fizeram aquilo com você? Eles fazem bullying com você?

Celina: eles fazem parte!- então ela levantou os cabelos onde havia uma pequena marca Negra- eles fizeram isso na raiz da minha nuca para que eu não pudesse esquecer que eles poderiam cortar o meu cabelo e pintar de negro quando quisessem- eu levantei as mãos colocando sobre a boca, se alguém colocar as mãos no meu cabelo é a morte para mim- eu fiquei tão assustada aqui não fui na aula durante um mês inteiro e meu pai, ele só me disse para voltar agora já que eu teria uma nova amiga e que talvez a minha vida fosse um pouco melhor, mas o meu pai também faz parte de tudo isso.

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