Capítulo -24- Criminoso.

150 24 4
                                    

Unir as minhas duas mãos em frente ao meu rosto olhando ao médico, era um ótimo plano para fazer com que ele pudesse atender Hendry com muito mais urgência do que as outras pessoas que estavam aqui, e consequentemente todos os outros homens estava...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Unir as minhas duas mãos em frente ao meu rosto olhando ao médico, era um ótimo plano para fazer com que ele pudesse atender Hendry com muito mais urgência do que as outras pessoas que estavam aqui, e consequentemente todos os outros homens estavam do lado de fora, book era o único que estava comigo como se fosse meu namorado o que era um pouco estranho.

O doutor levou para dentro para ser atendido E então a atendente se aproximou para que nós pudéssemos fazer a ficha, tudo estava indo conforme o plano até perguntar a idade e por sorte, 30 anos, seu melhor amigo sabia.

Minhas mãos ainda estavam sujas de sangue e elas tremeram um pouco no momento em que peguei meu telefone para ligar o meu pai, tenho certeza que meu pai vai me ajudar com isso e se for muito perigoso, tenho certeza que eu posso fazer alguma coisa para protegê-lo.

Ligação On:

Bishop: Celina havia me avisado que iria me ligar, mas não esperava que fosse um pouco tarde, como está indo a sua vida na faculdade meu amor?- meus lábios tremeram enquanto eu tomava fôlego para contar meu pai o que estava acontecendo, claro que eu iria dizer a ele que o garoto estava muito ferido e que eu precisava de ajuda para que ninguém pudesse matá-lo.

Noele: preciso que venha até o hospital o mais rápido que puder pai, um amigo meu está muito machucado e ele precisa de ajuda, eu não sei o que fazer!- o telefone foi desligado no mesmo momento e eu sabia que o meu pai já estava se arrumando para ver, era a única coisa que fazia com que ele pudesse sair da academia a essa hora para vir até mim, se alguém estivesse morrendo, essa era a nossa regra e fora isso meu pai se matava na academia para ficar cada dia mais monstro como ele dizia.

Booker: então?- ele se aproximou de mim e eu abaixei meu celular enquanto levantava os meus olhos e olhava em seu rosto, era inegável a lágrima que se derramou banhando a minha face, book levantou sua mão e com a ponta do dedo retirou a lágrima para que não pudesse borrar a minha visão. - ei, ele vai ficar bem!

Noele: porque fizeram isso com ele?- Ele abriu a boca para responder, mas eu sabia que não iria dizer, eu também não queria saber sobre o que estava acontecendo, eu acredito que a dor de ver uma pessoa daquela forma já era o suficiente para mim.

Booker: não quero falar sobre isso com você, vamos pensar apenas no nosso amigo agora e então eu vou te proteger - ele me abaixou e me deu um beijo no topo da cabeça enquanto eu fechava meus olhos, ele não se importou se eu ainda estava toda suja de sangue, estava ali para me proteger e às vezes, me arrependi de chamá-lo de criminoso, mas era necessário me lembrar quem ele era a cada segundo que passava ou era minha mente tentando me alertar o quão perigoso ele era.

Meu telefone tocou anunciando que papai estava chegando, respirei fundo antes de ir para o lado de fora e lá estava ele descendo do carro da igreja, não estava vestido de batina e sim com uma camiseta regata para mostrar todo aquele corpo forte que ele tinha, mas meu pai tinha uma carranca no rosto, ele não estava contente e ainda assim ficou ainda pior quando olhou para o meu corpo e viu as manchas de sangue.

Rogai Por NósOnde histórias criam vida. Descubra agora