𖦹 𝐍𝐨𝐫𝐭𝐡 𝐝𝐞 𝐃𝐞𝐧𝐯𝐞𝐫| 15𝐡 𝐞 𝐚𝐥𝐠𝐮𝐦𝐚 𝐜𝐨𝐢𝐬𝐚
Eu estava no fliperama. Fazia um bom tempo que não vinha.
Comprei algumas fichas, e me encaminhei até o pinball, os donos do fliperama haviam desligado, já que depois do sumiço de Vance Hopper, ninguém se atreveu a tocar na máquina.
Pedi pra que ligasse a máquina, começei a jogar.
- É ela não é? A filha do sequestrador?- Uma garota disse um pouco ao lado da máquina.- Será que é psicopata igual o pai?- Ela riu com as amigas.
Parei o jogo, olhando pro lado. Vendo a morena, ainda rindo.
Ela assim que parou de rir, me olhou, arquiando uma sombracelha. Fui andando até ela.
- Quem lhe deu o direito de falar assim de mim?- Perguntei olhando-a fixamente furiosa.
- Essa não! Vai fazer igual o seu pai? Me sequestrar?- Ela sorriu e as amigas riram.
- Não, Deus me livre sequestrar alguém como você, seria muita crueldade, à mim!- Eu disse, e as amigas da garotas param de rir.
- TA FICANDO DOIDA GAROTA??- Ela gritou, chamando a atenção das pessoas que haviam lá.
- Eu não? Já você...- Eu disse e logo a garota se aproximou, abrindo a mão, dando um tapa no meu rosto.
- APRENDE A NÃO MEXER COMIGO, QUERIDINHA!!- Ela disse, sorrindo vitoriosa.
Fechei meu punho, e com força, foi na cara da garota, que logo gemeu de dor.
As garotas com quem estavam com a menina, vieram até mim, pegando em meus braços, me levando pra fora do fliperama.
- Me soltem!!- Me debatia contra elas, e a garota do soco, sai do fliperama, sorrindo. Porém com o nariz sangrando.
Ela chutou minha barriga, obviamente eu gritei. Uma pequena rodinha surgiu, com adolescentes e crianças do bairro vendo a briga.
Chutei a perna de uma das garotas que me prendia, e ela me soltou. Empurrei a outra que me segurava. E enchendo de socos a garota de cabelos pretos que havia insultado meu pai, e a mim.
- JÁ CHEGA!!- Um polícia apareceu, me agarrando meu braço, e pegando a outra garota também.
Nós levaram a delegacia, e chamaram nossos responsáveis.
...
- Ela falou do meu pai!- Eu levantei da cadeira rápido, apontando pra doida ao meu lado.
- Lógico, quem não fala não é..?- Disse irônica.
Dei impulso pra cima dela, mas um dos dois policiais que estavam ali, me segurou.
- Senta aí menina!- O xerife disse já perdendo a paciência. Ele deu um pequeno suspiro.- Olha S/n, sei que agora está numa situação bem delicada com seu pai, mas precisava criar uma briga dessas?- Ele diz apoiando suas mãos na mesa.
- E quem disse que foi EU, que começei isso, hãn?- Perguntei.
- Senhorita Parker! Havia me dito que foi ela.- O xerife disse a garota ao meu lado.
- Não interessa quem foi, meu nariz ta doendo!- Ela disse e percebi o nariz dela meio torto.
- Shaw! Seu tio chegou!- Wirght, apareceu na porta, dando espaço pra meu tio entrar na sala.
- O que fez dessa vez, criatura?- Ele entrou me examinando.
- Começou uma briga na frente do fliperama!- Xerife disse.
- Não começei nada!- eu disse, será que não entendem?
- Mais terminou!- Uma mulher, que tem cara de ser metida pra caralho, entrou na sala.
- Mamãe?- A menina ao meu lado disse.
- Oh, Ella! Seu nariz!- Ela disse incrédula.- Lá se vai sua rinoplastia!- levantou o queixo da filha.
- Foi ela mamãe!- Apontou pra mim a tal da Ella.
Ela me olhou frustada.
- É mais uma daquelas sem classe!- Empinou o nariz, e olhou para o xerife.- Ela vai ganhar um castigo não?- disse.
- Senhora, ela é apenas uma criança!- Disse.
- Ela quebrou o nariz da minha filha!- Disse e ele me olhou.
- Se retiresse!- O xerife disse.
A mulher sorriu.
- Você mesmo senhora Parker!- O xerife disse e ela desmanchou o sorriso na hora.
Saiu batendo os pés, levando a filha.
- Hung, não a suporto!- Xerife deixou escapar quando ela saiu, soltei uma leve risada.- Bom, vou só dar uma pequena anotada aqui, e poderá ir!- Ele disse.
...
Me olhei no espelho, quando cheguei. Vendo uma mão no meu rosto, sangue, que não era meu, na minha blusa, e minha mão toda f*did*.
....
Eita a bixinha se alterou um pouco skksksksksksk
Kiss💋
~Laa
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⋆⁺₊⋆ 𝐃𝐚𝐮𝐠𝐭𝐡𝐞𝐫 𝐨𝐟 𝐭𝐡𝐞 𝐆𝐫𝐚𝐛𝐛𝐞𝐫⋆⁺₊⋆ 𝐑𝐨𝐛𝐢𝐧 𝐀𝐫𝐞𝐥𝐥𝐚𝐧𝐨
FanfictionS/n Shaw, de 13 anos, leva uma vida um pouco diferente das outras garotas adolencentes. Seu pai, o maior monstro da vida dela, é um sádico assassino cruel. Para não sofrer de alguma maneira, ela é OBRIGADA à ajudar o pai em busca das vítimas. O prob...