𖦹 𝐍𝐨𝐫𝐭𝐡 𝐝𝐞 𝐃𝐞𝐧𝐯𝐞𝐫 | 18𝐡
Percebi que estava anoitecendo, eu ainda estava entrigada em relação a ligação que recebi.
Eu não sabia se realmente estava alucinando, ou, era real.
Não parava de pensar em Robin, onde estava, ou como estava. Não via meu pai desde hoje de manhã.
Sentia meu corpo doer ainda, eu não estava 100% recuperada, mas, boa parte dos machucados havia sarado.
Coloquei o telefone em cima da minha cômoda, sentei na cama, e olhei fixamente, esperando tocar.
Me assutei, com o som da porta sendo aberta.
- Vê se come!- O marmanjo que chamava de pai, me entregou de uma maneira brutalmente a bandeija de comida.
E foi embora, nem se quer olhar para o telefone. Melhor assim!
Comi, mas sem tirar os olhos do telefone preto que havia na minha cômoda.
...
*Trim, trim*
Acordei num pulo, indo rapidamente até o aparelho, que tocava insanamente.
- alô?- Perguntei.
-...- Silêncio absoluto.
Eu iria desligar.
- Não desliga!..- Disse outra voz, que era totalmente diferente da outra.
-Você é o Bruce?- Eu disse.
-Quem?- disse.
-Bruce Yamada, o que joga Baseball, irmão da Mia Yamada.- Eu disse.
- hãn..não jogamos baseball aqui, e não conheço nenhuma..Mia..!- Disse.
- Você se lembra do seu nome?- perguntei.
- Não, não me lembro!- Disse.
Respirei fundo, eu não conversava com Bruce, era outra pessoa.
- Se lembra do que fazia?- Eu.
- Me lembro que entregava jornal!- Billy...
-Billy..- Outra vítima.
- Não me chama assim.- disse.
- Tá, e quer que eu lhe chame como?- Perguntei.
- Você disse que eu entregava jornal, certo?- Perguntou.
- É, entregador..- Disse.
- Olha vou ser bem direto, melhor arranjar um jeito de sair daí, ou então pode ser tarde demais pra ele!- Disse.
- Pra ele quem?- Perguntei.
- Você sabe quem...!- Disse antes de desligar.
Puis o telefone do gancho, tentando processar o que havia acontecido.
Billy então estava...
Eu tenho que arruamar um jeito de sair daqui o quanto antes.
Fui no meu banheiro, analisando o que poderia me ajudar ali.
Revirei cada canto, achando nada que sirva muito bem.
- Merda!- Joguei as coisas que achei no chão.
Sentei na cama novamente, dessa vez abraçando meus joelhos, sentindo uma enorme vontade de chorar, mas, não era o momento.
Eu tinha mas coisas pra pensar, revirei meu guarda roupa, só algumas coisas inúteis também, como, areia da praia que eu havia guardado quando criança e algumas conchas, roupas obviamente, e a caixa da mamãe.
Abri a caixa novamente, e olhando mais a fundo. Achei um pequeno caderno, que aparentemente servia de diário dela.
Foliei algumas páginas, mas, uma delas me chamou mas atenção.
" 𝑬𝒖 𝒅𝒆𝒗𝒆𝒓𝒊𝒂 𝒔𝒆𝒓 𝒖𝒎𝒂 𝒕𝒐𝒍𝒂 𝒂𝒈𝒐𝒓𝒂. 𝑺𝒆 𝒗𝒐𝒄𝒆̂ 𝒆𝒔𝒕𝒂́ 𝒍𝒆𝒏𝒅𝒐 𝒊𝒔𝒔𝒐, 𝒆𝒖 𝒏𝒂̃𝒐 𝒆𝒔𝒕𝒐𝒖 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒆𝒏𝒕𝒓𝒆 𝒗𝒐𝒄𝒆̂, 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒎𝒆𝒏𝒊𝒏𝒂! 𝑮𝒐𝒔𝒕𝒂𝒓𝒊𝒂 𝒕𝒂𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒂𝒓 𝒂 𝒗𝒆𝒓𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒕𝒊! 𝑴𝒂𝒔, 𝒇𝒊𝒛 𝒆𝒔𝒄𝒐𝒍𝒉𝒂𝒔 𝒆𝒎 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒗𝒊𝒅𝒂, 𝒒𝒖𝒆, 𝒏𝒂̃𝒐 𝒅𝒆𝒖 𝒎𝒖𝒊𝒕𝒐 𝒄𝒆𝒓𝒕𝒐. 𝑬𝒖 𝒔𝒂𝒃𝒊𝒂 𝒎𝒖𝒊𝒕𝒐 𝒃𝒆𝒎 𝒒𝒖𝒆, 𝒆𝒖 𝒕𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒆𝒔𝒔𝒆 𝒑𝒓𝒐𝒃𝒍𝒆𝒎𝒂 𝒏𝒐 𝒖́𝒕𝒆𝒓𝒐, 𝒒𝒖𝒆 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒈𝒓𝒂𝒗𝒊𝒅𝒆𝒛 𝒔𝒆𝒓𝒊𝒂 𝒎𝒖𝒊𝒕𝒊𝒔𝒔𝒊𝒎𝒂 𝒂𝒓𝒓𝒊𝒔𝒄𝒂𝒅𝒂. 𝑴𝒂𝒔, 𝒖𝒎 𝒅𝒐𝒔 𝒎𝒆𝒖𝒔 𝒎𝒂𝒊𝒐𝒓𝒆𝒔 𝒔𝒐𝒏𝒉𝒐𝒔 𝒆𝒓𝒂 𝒔𝒆𝒓 𝒎𝒂̃𝒆, 𝒊𝒔𝒔𝒐 𝒆𝒖 𝒏𝒂̃𝒐 𝒑𝒐𝒅𝒆𝒓𝒊𝒂 𝒏𝒆𝒈𝒂𝒓. 𝑪𝒐𝒏𝒉𝒆𝒄𝒊 𝒖𝒎 𝒃𝒆𝒍𝒐 𝒉𝒐𝒎𝒆𝒎, 𝒅𝒖𝒓𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒐𝒔 𝒎𝒆𝒖𝒔 21 𝒂𝒏𝒐𝒔, 𝒏𝒐𝒔 𝒄𝒐𝒏𝒉𝒆𝒄𝒆𝒎𝒐𝒔 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒆 𝒕𝒊𝒗𝒆𝒎𝒐𝒔 𝒂𝒍𝒈𝒐 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒔𝒆𝒓𝒊𝒐. 𝑴𝒂𝒔, 𝒆𝒍𝒆 𝒄𝒐𝒎𝒆𝒄̧𝒐𝒖 𝒂 𝒕𝒆𝒓 𝒄𝒐𝒎𝒑𝒐𝒓𝒕𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐𝒔 𝒎𝒖𝒊𝒕𝒐 𝒂𝒈𝒓𝒆𝒔𝒔𝒊𝒗𝒐𝒔. 𝑬𝒏𝒕𝒂̃𝒐 𝒎𝒆 𝒂𝒇𝒂𝒔𝒕𝒆𝒊 𝒅𝒆𝒍𝒆. 𝑨𝒔𝒔𝒊𝒎, 𝒄𝒐𝒏𝒉𝒆𝒄𝒆𝒏𝒅𝒐 𝒔𝒆𝒖 𝒑𝒂𝒊, 𝒖𝒎 𝒉𝒐𝒎𝒆𝒎 𝒅𝒆 𝒃𝒆𝒎 𝒄𝒐𝒎 𝒂 𝒗𝒊𝒅𝒂, 𝒖𝒎 𝒐́𝒕𝒊𝒎𝒐 𝒎𝒐𝒄̧𝒐. 𝑴𝒂𝒔 𝒑𝒐𝒓 𝒄𝒊𝒖́𝒎𝒆𝒔, 𝑨𝒍𝒃𝒆𝒓𝒕 𝒐 𝒎𝒂𝒕𝒐𝒖, 𝒆 𝒍𝒐𝒈𝒐 𝒅𝒆𝒑𝒐𝒊𝒔 𝒎𝒆 𝒐𝒃𝒓𝒊𝒈𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒂 𝒄𝒂𝒔𝒂𝒓 𝒄𝒐𝒎 𝒆𝒍𝒆. 𝑴𝒂𝒔 𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒖 𝒏𝒂̃𝒐 𝒔𝒂𝒃𝒊𝒂, 𝒆𝒓𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒖 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒓𝒂𝒗𝒂 𝒖𝒎 𝒃𝒆𝒃𝒆̂, 𝒖𝒎𝒂 𝒍𝒊𝒏𝒅𝒂 𝒎𝒆𝒏𝒊𝒏𝒂! 𝑫𝒊𝒔𝒔𝒆 𝒂 𝑨𝒍𝒃𝒆𝒓𝒕 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒔𝒕𝒂𝒗𝒂 𝒈𝒓𝒂𝒗𝒊𝒅𝒂 𝒅𝒆𝒍𝒆, 𝒆𝒍𝒆 𝒏𝒂̃𝒐 𝒈𝒐𝒔𝒕𝒐𝒖 𝒎𝒖𝒊𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝒄𝒐𝒎𝒆𝒄̧𝒐. 𝑴𝒂𝒔, 𝒂𝒔𝒔𝒊𝒎 𝒒𝒖𝒆 𝒗𝒐𝒄𝒆̂ 𝒏𝒂𝒔𝒄𝒆𝒖, 𝒆𝒖 𝒐 𝒑𝒆𝒅𝒆 𝒒𝒖𝒆 𝒄𝒖𝒊𝒅𝒂𝒔𝒔𝒆 𝒅𝒆 𝒗𝒐𝒄𝒆̂. 𝑫𝒆𝒔𝒄𝒖𝒍𝒑𝒂 𝒎𝒆𝒖 𝒂𝒎𝒐𝒓. 𝑺𝒂𝒊𝒃𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒎𝒂𝒎𝒂̃𝒆 𝒔𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆 𝒊𝒓𝒂 𝒕𝒆 𝒑𝒓𝒐𝒕𝒆𝒈𝒆𝒓 𝒅𝒂𝒒𝒖𝒊 𝒅𝒆 𝒄𝒊𝒎𝒂!
𝑼𝒎 𝒃𝒆𝒊𝒋𝒐, 𝒎𝒂𝒎𝒂̃𝒆ఌ︎"
Já entre lágrimas, enchuguei elas. Meu pai, não é meu pai..
........
Acho que to indo muito além kakakakakakak
To inspirada me deixam😍😔🫦
Kiss💋
~Laa
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⋆⁺₊⋆ 𝐃𝐚𝐮𝐠𝐭𝐡𝐞𝐫 𝐨𝐟 𝐭𝐡𝐞 𝐆𝐫𝐚𝐛𝐛𝐞𝐫⋆⁺₊⋆ 𝐑𝐨𝐛𝐢𝐧 𝐀𝐫𝐞𝐥𝐥𝐚𝐧𝐨
FanfictionS/n Shaw, de 13 anos, leva uma vida um pouco diferente das outras garotas adolencentes. Seu pai, o maior monstro da vida dela, é um sádico assassino cruel. Para não sofrer de alguma maneira, ela é OBRIGADA à ajudar o pai em busca das vítimas. O prob...