Capítulo 74
Segunda-feira, 4h40 da manhã, e os três carros já estavam prontos para deixar a paz e tranquilidade da fazenda.
Dulce dormia no sofá, Maite ficara ao seu lado e tinha Nayeli adormecida em seu colo, e Lucía encolhera-se para cochilar no sofá menor.
Dante tinha Marisol em seu colo, e a pequena seguia lutando contra o sono, fazendo o alemão cantar baixinho para acalmá-la.
Alfonso colocava o leite quente nas garrafas térmicas, e Christopher guardava as malas no carro junto com Santiago.
Quase vinte minutos depois, os carros finalmente deixavam o local. Dulce mal entrou no automóvel e logo já havia se enroscado nos braços de Christopher.
O senador jogou o cobertor pequeno sobre o corpo da morena e a abraçou, deixando involuntariamente uma das mãos cair sobre a barriga dela.
O trânsito até a capital atrasara, e muito, o cronograma traçado pelo homem, e Suri os deixara no apartamento apenas às 7h30 da manhã.
— Chiquita. – acariciou o cabelo dela. – Meu amor...
— Hm? – ela murmurou, sem coragem de abrir os olhos.
— Chegamos, amor. – beijou-lhe. – Vamos descer?
— Aonde? – ela abriu os olhos e notou que estava no estacionamento do prédio. – Em casa?
— É. – sorriu. – Quer ir para outro lugar, por acaso? – brincou.
— Não queria nem ter saído de onde estávamos. – sorriu e cheirou o pescoço dele. – Você toma o café da manhã comigo?
— Você topa fazer isso agora? – mirou-a. – Porque hoje eu não posso me atrasar para o trabalho, chiquita.
— Topo. – abriu um pequeno sorriso. – Obrigada, meu amor.
A morena saiu com o noivo, encostou-se a ele enquanto o elevador os levava até o apartamento no último andar, e ela não escondeu o sorriso quando viu Samay encostada à porta, com o pano sobre um dos ombros e os braços abertos para recebê-los; a senhora era realmente parte da família.
Christopher tomou o café da manhã com a noiva, depois subiu para trocar de roupa e escolheu o tradicional terno preto.
Deixou o apartamento sob a promessa de que chegaria a tempo para o jantar e ainda dedicaria parte da noite para ficar com Dulce.
— Suri? – Christopher levantou o rosto e o motorista o encarou pelo retrovisor. – Avise ao Dario que assim que ele chegar em casa, deve permanecer lá até que eu volte.
— Sim, senhor. – assentiu prontamente.
— Se você está comigo, ele fica com a Dulce. – ordenou. – E que não se distraia nem por um segundo.
— Sim, senhor. – repetiu.
— Muitas fotos minhas com a Dulce foram publicadas e, ao mesmo tempo, Anthony está muito quieto. – Christopher disse, guardando o celular no bolso. – Não gosto disso. Nós precisamos estar um passo à frente dele.
— Sim... senhor? – franziu o cenho.
— O que foi? – levantou o rosto.
— Não é o senhor Chávez? – Suri mirou Christian parado em frente ao prédio.
— Merda, Suri. – sussurrou. – É ele. Definitivamente é ele.
— Devo tomar alguma atitude, senhor? – diminuiu a velocidade do carro.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Jogada Política
RomanceSe tanto a queriam, ela estava ali. E permaneceria, não por gosto ou escolha, mas por uma necessidade inerente ao próprio caminho. Se tanto haviam desejado uma nova rainha, agora eles a tinham. Doce, mundo doce àquele do tráfico e da política. Do...