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Eu tô tranquilo.
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Luke tinha jogando seu Machado nas costas de Nate, só deu tempo do mesmo arregalar os olhos e cair no chão, soltando Yuri que correu ao encontro de Helen. A mesma viu o carreirista ir até o seu parceiro morto e começar a puxar o Machado morto.
— Corre, agora!
Helen pegou na mão do garotinho e os dois correram rapidamente em direção a cornucópia. Os dois atravessaram lago pequeno rapidamente, a loira resmungou pelo contato com a água em seu machucado.
— Só mais um pouco. — Diz Helen para Yuri que estava tentando acompanhar seu ritmo.
Os dois chegaram a cornucópia com suas respirações ofegantes. O que ela não sabia, era que Luke tinha consigo ir atrás dos dois é rodeado o lugar para que não cruzasse com Helen de cara. Quando ela menos esperou, Yuri tacou a pedra na cabeça de Luke, o fazendo ficar desnorteado.
— Não irei ser vencido por um pirralho idiota! — Diz Luke indo para cima de Helen, a fazendo cair e bater sua cabeça.
Helen ficou desnorteado por alguns breves segundos, mais foi o suficiente para que um resmungo baixo de dor fosse ouvido. A mesma se levantou, desejando internamente que seus olhos estivessem mentindo para ela.
Luke tinha uma adaga comprida perfurando as costas de Yuri, que estava com os olhos arregalados e uma expressão assustada.
— Não...
Aquilo ainda não tinha acabado. Luke em seguida cuspiu sangue quando um Machado atingiu sua nuca fortemente, o fazendo soltar Yuri e cair, revelando Nate ensanguentado.
Helen aparou o corpo de Yuri antes que ele atingisse o chão, suas mãos tremiam e seus olhos já estavam inundados de água. A mesma o virou e apoiou a cabeça do mesmo em seu peito. Ela olhou para os lados desorientada.
— Acabou! Me ajudem! Ele precisa de ajuda! — Imbrandio a loira para os lados.
A loira segurou a mão de Yuri que respirava com dificuldade.
— Tá doendo... — Sussurrou o garotinho tremendo de dor.
— Eu sei, eu sei, se mantenha acordado, por favor. — Disse Helen olhando para os lados e gritando por ajudar.
A Jones olhou para Nate, já pálido e sem vida. Ela nunca saberá o que se passava na cabeça do mesmo. Ele poderia ter fingido está morto é esperado que tudo terminasse, mas escolheu matar Luke e dar a "vitória" para ela.
— Não tente falar, guarde seu fôlego. — Falou a loira com seus olhos já molhados de lágrimas.
— Eu falei, só um pode vencer. — Sussurrou o menino tentando sorrir. — E me tranquiliza saber que foi você.
— Nós vencemos, você vai sair daqui e vai viajar, e eu vou com você. — Disse a loira segurando a mão do menininho que sorriu.
— E seu namorado irá me dar um autógrafo...
— Sim! Ele irá, mas você precisa está consciente para isso acontecer. — Diz a Jones voltando a gritar por socorro.
Seu peito apertava, suas lágrimas não paravam de descer e seu coração de apertar, ainda mais quando o menino aperto sua mão, como um conforto.
— Eu tô tranquilo...
— Não, Yuri...
A cor das bochechas rosadas do menino tinha sumido, junto com o brilho de seus olhos claros.
Algo tinha se quebrado naquele exato momento.
E não era os ossos de Helen, e sim seu coração, que agora estava em pedaços.
Helen acabara de desabar.
Os gritos eram agonizantes, tão agonizantes que alguns espectadores sentiram vontade de arrancar seus ouvidos, outros seriam atormentados por eles o resto de suas vidas.
A arena estava dominada por gritos de dor, raiva, frustração é culpa. Não só por Yuri, mas por todas as vidas inocentes que fora tirada. Eram apenas adolescente que tiveram suas vidas tomadas por velhos corruptos que achavam-se Deus, e no direito de buscar uma justiça que não tinha.
Os próximos segundos fora mais de cinco pacificadores tentando afastar Helen do corpo morto de Yuri.
— Helen Jones, Vencedora dos Jogos Vorazes!
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Nada se ouvia, nada se sentia. Apenas um vazio é uma dor quase que sufocante em seu peito. Pena era a única coisa que era direcionada para ela desde que saiu da arena. Os médicos estavam sendo até que pacientes com a loira, um psicólogo havia a visitado, procedimento padrão para um vencedor dos jogos.
Mas nada foi dito.
Helen não falava é muito menos balançava sua cabeça, apenas encarava o nada. As lágrimas que desciam em seus olhos eram os únicos vestígios concretos de que a Jones não estava morta, pelo menos não por fora.
O barulho da porta de seu quarto sendo aberta fora ouvido. Apenas o cheiro, ela conhecia muito bem o perfumes de seu melhor amigo, seus passos e a cabeleira loira quase idêntico a dela, a diferença era que os cabelos da mesma eram mais claros.
Pela primeira vez desde sua saída da arena. Helen fixou seus olhos em algo que não fosse o chão. Os olhos azuis de Finnick carregavam tristeza, ele tinha acompanho tudo que acontecerá na arena. Desde a entrada de Helen até sua saída, sem perde um segundo.
Finnick começou a se aproximar aos poucos, temendo que tudo aquilo fosse um sonho, é que Helen fosse desaparecesse como nós seus piores pesadelos.
— Eu poderia ter feito mais...
— Fez o que podia ser feito. Não carregue algo que não é sua culpa. — Diz Finnick para de frente para a loira.
E novamente, as lágrimas começaram a descer, já era algo incontrolável e voluntário.
— Por que?... por que as coisas precisam ser assim? — Perguntou a Jones soltando um soluço.
— Eu não sei.
A dor que a consumia era insuportável no momento, odiava ser dessa forma, sensível e vulnerável, não tinha total controle de sua criança interior. A mesma olhava para suas mãos, observando o quão elas estavam sujas de sangue, e nem que ela esfregasse sairia.
Odair queria ir até lá e tirar toda a dor que importunava sua melhor amiga, porém, não podia, não quando Helen não deu sinal nenhum de que queria ser tocada naquele momento. Finnick a conhecia o suficiente para saber que ela se afastaria caso ele tentasse a abraçar.
Helen levantou seu olhar, encarando os olhos de Finnick.
— Oque acontece agora?
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BIRDS CAGE - Jogos Vorazes
Science FictionBIRDS CAGE | "A tristeza é tão profunda quanto um poço. Ela vai te inundando todos os dias, até que chega um dia que você não quer mais sair de lá." Jogos Vorazes oc_ Finnick Odair. início: fim: Em andamento.