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Eu preciso, eu preciso de você.

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  Helen pela primeira vez, acordou sem está tremendo ou gritando. A mesma fez uma careta com a luz do sol bem no seu rosto. A loira se mexeu e levantou aos poucos, resmungando de dor quando uma pontada de dor de cabeça se fez presente.

— Tome toda essa xícara de café. — Diz Finnick entrando no quarto. — O café ajuda a passar a enxaqueca.

— Obrigado.

— De nada, mas isso não anula do quão Puto eu tô com você por ontem. Por que foi para um bar lotado de bebados nojentos?

A mesma quase vomitou ao lembrar da cena de ontem.

— Eles...

— Não, eu e Haymitch chegamos a tempo, mas poderíamos não ter chegado. Eu poderia nem ter notado sua saída ontem, você poderia está morta agora!

— Infelizmente não dei essa sorte...

O Odair arregalou os olhos com a revelação. Helen apenas deixou o café em cima da escrivaninha de Finnick e se levantou da cama.

— Pare dizer isso, deveria agradecer por está viva.

— Agradecer pelo o que exatamente?! Eu não tenho nada para agradecer, muito menos por está viva! — Falou a Jones, mas dessa vez eu não derramava mais lágrimas. — Eu não presto para nada, não sirvo para nada, nem para viver eu sirvo. Talvez eu realmente devesse ter deixado que me matasse, ou que até mesmo fizessem o que pretendiam...

A garganta da loira se fechou, seu peito apertou quase lhe faltando ar.

— Não dá para viver desse jeito, fingir que está tudo bem e que nada aconteceu. Não dá pra seguir em frente se ELES irão vir te assombrar todas as noites! — Imbrandio a Jones deixando uma lágrima solitária escorrer por seu rosto. — Não da pra viver assim, sem beber uma se quer gota de álcool.

— Se realmente quer se matar, pegue uma faca e faça isso, é melhor do que me fazer sofrer aos poucos.

Ninguém precisa de mim...

A loira andou rapidamente em direção a porta, mas foi parada pela mão de Finnick em seu braço.

Eu preciso, eu preciso de você.

— Não, não precisa. Tá vendo isso?! — Disse Helen observando uma lágrima solitária cair escorrer pelo rosto do loiro a sua frente. — Eu só estou te machucando, minha amizade nunca foi boa pra você, eu nunca fui boa o suficiente para você, Finnick.

   A Jones se soltou do aperto de Finnick, indo até o quarto que ela estava dormindo, a mesma tinha decidido que iria ficar na casa de Aine, já não estava mais aguentando trazer tanta decepção a uma pessoa só. Mas antes que ela começasse, ouviu barulhos esquisitos no andar debaixo, a fazendo parar de arrumar as coisas e decidida a ver o que estava acontecendo.

  Helen no topo da escada, notou Finnick a descer calmamente, como se não acreditasse no que estava vendo. A mesma desceu rápido, mas se arrependeu ao ver o que se tratava.

— Senhorita Jones, e um prazer revê-la. — Disse o presidente Snow sorrindo abertamente. — Eu adoraria tomar um chá com você.

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— Me deixou surpreso o fato de está morando com Finnick, pensava que sua opção seria Aine. — Diz Snow andando pelo escritório da mansão. — Me pego pensando se você é o senhor Odair realmente são amigos.

— O que o senhor quer aqui? — Perguntou a loira sem rodeios.

— Uau! Pensava que tinha gostado da visita, querida. Faz tempo que já não nos falamos. — Começou o homem indo até a mesa de madeira e pegando sua xícara. — Receio que Finnick não tenha comentado sobre a inauguração de sua mentoria nos jogos.

   A Jones arregalando os olhos, sentindo seu coração errar uma batida. Ser mentora dos jogos vorazes era a última coisa que a mesma queria ser.

— Mentora? Aine já é mentora.

— E, mas desde que você venceu os jogos, os cidadãos da capital achariam incrível você ser a mentora daqui em diante. Confesso que até eu estou ansioso por sua mentoria. — Falou Snow deixando sua xícara de chá no lugar e se encostando na mesa, quase que de frente a Jones.

— Eu não quero, não aceito. Aine já está a um bom tempo fazendo isso, eu não tenho carisma nem nada para isso.

— Não estou pedindo, senhorita Jones. Você será a nova mentora da edição que começará daqui a três dias. Irá para a colheita aqui do seu distrito, e encaminhará os novos tributos até a capital.

   Helen suspirou e apenas acenou com a cabeça.

— Olha, podemos ser ótimos amigos.

— Não quero sua amizade.

— Fiquei sabendo que seus tios ainda estão vivos...

— Se quiser matá-los vá em frente, não fará nenhuma diferença se de quer saber. — Disse Helen levantando seu olhar para encarar Snow.

  Snow arquiou a sobrancelha, logo se levantando de onde estava e pegando um vaso de flores brancas que estava em cima da mesa.

— Acredito que seus pais teriam orgulho de você.

— Não teria como dizer. Eles morreram antes mesmo de eu respirar. — Disse a loira vendo curiosidade nos olhos de Snow. — Nunca tive nem se quer uma foto da minha mãe, só sabia que o nome dela era Mary, mas nada. Meu pai nem o nome.

— Mary?

— E, é só isso que eu sei.

— Mary Jones? Se não me falha a memória, ela era uma vitoriosa. — Falou Snow se sentando na cadeira acolchoada atrás de si.

— Meus comentaram sobre isso, mas nunca se aprofundaram.

   Helen se sentiu confusa, não sabia qual era o motivo do interesse de Snow em relação de sua mãe. Sem contar que o presidente ficou mais de três minutos perdido em seus pensamentos. Antes de levantar seu olhar para Helen.

— Ouvir Finnick lhe chamar de Helena, este é o seu verdadeiro nome? Usa metade dele sempre?

— Helena e o segundo nome da minha mãe, e a única coisa que sobrou dela pra mim. Não gosto que me chamem assim, não quando não tem tais mordomias. — Diz Helen semicerrando os olhos para o presidente que logo se levantou.

  Agora o semblante de Snow estava sério, não havia mais o presidente sarcástico e irônico de antes.

— Foi um prazer tomar chá com a senhorita. Conlicensa.

— Toda.

   O homem saiu da sala passando pela escada onde Finnick estava sentado, o loiro nem se deu o trabalho de se levantar de onde estava sentado, apenas encarou o homem passar reto, mas parou na porta, se virando para encarar Finnick.

— Espero que continue assim, senhor Odair. As coisas ficam mais fáceis quando obedecemos seus superiores.

— Ainda bem que nunca gostei de facilidade.

BIRDS CAGE - Jogos VorazesOnde histórias criam vida. Descubra agora