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FINNICK!

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Era um completo pesadelo. O homem havia a agarrado fortemente, a impedido de qualquer escape. Helen começou a tentar morder o mesmo, que já estava quase nu atrás de si.

— ME LARGUE! — Imbrandio Helen tentando empurrar o homem que não aparentava ter menos que 30 anos.

— E sempre assim nas primeira vezes.

A loira foi jogada bruscamente na cama, e sentiu o peso do homem sobre si, tomada pelo pânico, a mesma começo a bater no peito do mesmo e desviar de seus beijos obrigatórios.

— Me solte, por favor!

— Por que eu faria isso?! Paguei caro por essa noite. — Diz o homem puxando os cabelos loiros da Jones para trás.

O perfeito penteado fora bagunçado e as pedrinhas delicadas dele tirada. O vestido começou a ser rasgado, e seu corpo tocado sem sua permissão. Helen já sabia que não podia lutar contra, mas não deixava de socar o homem.

Ela já havia passado muitas vezes por isso no distrito, tanto pelos homens no bar quanto por seu tio, mas nunca haviam chegado nos finalmentes. Naquele momento, Helen só sabia chorar e pedir por misericórdia.

Por um momento, a Jones pensou em Yuri, se ele tivesse ganhado os jogos, aquilo seria o destino dele também. Mas antes que a loira pensasse em mais alguma coisa, ou desse mais um soco no peito do homem, algo o arrancou bruscamente de cima da mesma.

Helen se levantou rapidamente, se cobrindo com o lençol branco, arregalando os olhos ao ver Finnick nocauteando o homem. A Jones se levantou da cama em um pulo, indo ao encontro do loiro que se levantava de cima do cidadão.

— Matou ele?... — Sussurrou a Jones olhando para o mesmo ensanguentado no chão:

— Você tá bem? Ele tocou em você? — Perguntou Odair com um semblante preocupado.

Sem se importa com a mão ensaguentada de Finnick quando ele tocou em seu rosto vermelho de tanto chorar.

— Onde você estava? — Perguntou a mesma olhando fixamente para o rosto do melhor amigo.

Sem nem terem tempo de responder um ao outro, a porta do quarto fora aberta e Snow e seus soldados entraram quase que derrubando tudo.

— Como eu suspeitava. — Disse Snow sinalizando para os soldados.

Dois soldados seguraram Helen, enquanto quatro tentavam controlar o Odair que se debatia para ir ao encontro da melhor amiga.

— Eu estava esperando sua visita senhor Odair, confesso que não me supreendeu o seu comportamento. — Disse Coriolanos parecendo se divertir com a cena. — Agora, eu tenho dois dos vitoriosos mais queridos em minhas mãos. — Falou o homem olhando para os soldados agora. — Levem ela para o próximo quarto.

— Não, NÃO!

Helen fazia de tudo para se soltar do aperto dos dois soldados, ela tinha entendido que não sairia daqui até cumprir seu dever com pelo menos um cliente satisfeito. Porém, algo a fez ficar mais desesperada, no momento exato que Snow sinalizou para os soldados, os quatro começaram a espancar Finnick que também tentava se soltar.

A Jones se desesperou quando começou a ver muito sangue, ela se jogou no chão com a intenção de ser solta, o que só resultou em mais grunhidos do Odair.

— Não! PAREM! — imbrandio a loira desesperada sendo puxada pelos soldados para fora do quarto.

— Isso é mais que um aviso para os dois. — Disse Snow observando a cena com satisfação.

— FINNICK!

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Aquele tinha sido com certeza o pior dia da vida de Helen, um dia a qual a loira nunca mais esqueceria, nem se quisesse. A cena de Finnick sendo espancado na sua frente sem nem poder fazer nada para impedir, e tudo por que ele havia a protegido de ser estuprada naquele momento.

Entretanto, Helen não escapou de seu destino, fora enviada para outro cliente, e aquele ela não pode escapar. Sua cabeça já estava tão perturbada, tão dolorida que ela nem tentou correr ou fazer o mínimo de esforço para fugir.

Sentiu tudo em silêncio. Do seu vestido sendo rasgado em pedaços, até a invasão dolorosa em seu corpo. A pressão e a dor fora tanta que Helen nem conseguiu se manter acordada por dois minutos, mas isso não fora o bastante para que o homem parasse.

Na manhã seguinte, Helen fora acordada pelas empregadas que a olhava com pena pelo tanto de sangue em suas pernas e as marcas roxas em seu corpo. A Jones não falou nada, apenas tomou um banho rápido e vestiu as roupas que as empregadas deram.

Mancando, a mesma saiu do quarto e foi andando até o portão principal, como as empregadas haviam direcionado. Porém, passando pelo primeiro quarto, se desesperou ao pensar que Finnick poderia está ali, não medindo esforços para empurrar a porta. Mas para sua felicidade, ou não, Finnick não estava mais lá.

Helen voltou para seu apartamento, abrindo a porta do mesmo e fechando devagar. Até ali, a Jones tinha aguentado não derramar uma se quer lágrima, mas no momento que ouviu o tranca da porta, desabou novamente. Escorregando suas costas pela porta, se encolhendo, se permitiu chorar até desidratar.

— Helen? — Sussurrou Aine se aproximando da porta ao ouvir os soluços altos da loira. — Ei...

— Não chegue perto! — Imbrandio a loira soluçando mais alto.

— Helen se acalma, tá tudo...

— Não,não, não, NÃO! NÃO TÁ TUDO BEM! — Gritou em desespero, batendo em sua própria cabeça com as mãos.

Aine teve que chegar perto e intervi os socos a qual Helen estava direcionando a cabeça. A mentora segurou os pulsos da loira fortemente, tentando a controlar, fazendo assim a Jones se debater para se soltar do aperto da mesma.

Turbilhão de emoções cercavam a cabeça de Helen, memórias, cenas dos últimos acontecimentos, tudo estava vindo à tona muito rápido.

Aine ficou a segurando até que ela parasse de se debater, até que Helen parasse e sua cabeça fosse deitada carinhosamente no peito da ruiva. A Jones só chorou ainda mais, e era o choro mais agonizante que Aine já tinha ouvido. A mentora apenas deixou que Helen molhasse sua camisa, enquanto ela mesma passava os dedos nos cabelos da Jones.

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BIRDS CAGE - Jogos VorazesOnde histórias criam vida. Descubra agora