BIRDS CAGE |
"A tristeza é tão profunda quanto um poço. Ela vai te inundando todos os dias, até que chega um dia que você não quer mais sair de lá."
Jogos Vorazes
oc_ Finnick Odair.
início:
fim: Em andamento.
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Sai daqui, garota.
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Os dias na casa de Finnick eram tranquilos e na maioria silenciosos, lógico, exceto quando Adeline começava a cantarola músicas aleatórias, que para Helen, eram músicas para dormir. A Jones notou que na maioria das vezes, Finnick arrumava a casa e fazia refeições para comer, e quando não fazia isso, estava lendo ou fora de casa.
Helen admitia que as coisas entre os dois estava estranha, fazia tempo que eles não ficavam juntos, e agora que estavam morando no mesmo teto era ainda mais estranho. Os dois agora eram adultos, não crianças, era tudo mais complicado.
A Jones estava andando pelas ruas do distrito, era esquisito as pessoas falarem com ela, até algumas semanas, ela era invisível. A mesma arregalou os olhos ao ver sua antiga casa, agora aos pedaços.
— Não imaginava você por aqui. — Disse a voz feminina se pondo ao seu lado.
— Olívia...
A jovem magra e pálida, soltou o balde de peixe no chão e abraçou fortemente Helen.
— E bom ver você. — Disse a jovem deixando um soluço escapar de sua garganta. — Muito bom na verdade.
— E bom ver você também. — Diz Helen soltando uma risada sem graça. — pegue.
A Jones tirou um saco de remédios de sua bolsa, dando para Olívia.
— Espero que os remédios estejam certos. — Falou a loira vendo os olhos da jovem a sua frente se encherem de água.
— Como posso retribuir? Minha dívida nunca será paga...
— Ver sua mãe bem ja basta. Meus tios...
— Ninguém os ver há semanas, desde que você se foi eles fugiram, não se sabe para onde. — Diz Olivia olhando para os lados. — Meu pai disse que viu seu tio pela última vez no bar que você trabalhava antes, não sei se ele ainda está lá.
Não demorou muito para que Helen se despedisse de Olívia e fosse até o antigo bar que trabalhava. Ele estava aberto, e tinha pessoas nele. De longe, Helen reconheceu sua tia, ela estava mais magra e tinha os cabelos raspados.
Os olhos das duas se encontraram, a mulher ficou branca ao ver a sobrinha viva.
— E o fantasmas dela que veio me assombrar? — Perguntou a mesma rindo.
— Quem dera fosse.
A mulher deixou o pano que limpava em cima da mesa e se aproximou minimamente da sobrinha.
— O que você quer garota? Já está cheia do dinheiro e com a glória que não merece, mais está. — Disse A tia, quase cuspindo as palavras. — O.que.você.quer?
