15° Capítulo da Chloe

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Meu pai disse hoje no café da manhã que chegaria novatos hoje. Só que ele pediu para eu ajudar um aluno novato da área de direito para encaminhar, mostrar tudo a ele. Quando eu voltei ontem a noite da casa dos Smiths, ele ficou triste por não ter contato com ele, e falou o que eu já imaginava. Mas meu pé amanheceu bem melhor, e como dito, Antônio disse:

• Pedi para os melhores alunos de cada área mostrassem a faculdade para alguns novatos que tão chegando.
• E?
• Você vai mostrar a um aluno novato
• Eu?
• Sim- ele me encarou bem sério - seu pé está doendo?
• Tá melhor, senhor
• Ótimo. - ele bufa - conte a ele sobre a festa que está chegando. A festa de bem vindos ao ano letivo

Nunca vou entender esse negócio de festa do baile do meio ano, acho por causa das férias, a maioria entre neste período ou é justamente pelo pessoal ter aguentado este tempo.
Não tive como recusar, era tipo um castigo por não ter comentado sobre o meu pé, então só concordei com a ideia.

Fico no portão principal da faculdade esperando essa criatura aparecer. São quase 7:10, isso significa que daqui a 2 minutos meus amigos vão chegar, finalmente. Exatamente o tempo previsto que falei. Lanna desce do carro com elegância em um vestido roxo até os joelhos e uma bolsa pequena para carteira e celular. Já o seu irmão, não ligou muito para aparência, ele só tá com roupas normais, como sempre, e Trent? Vai na mesma vibe dessa criatura.

• Bom dia senhores - falo irônica
• Pode levar o nosso material também? É mordoma também? - Trent diz
• Tá passando dos limites logo cedo? - olho feio para ele
• Desculpa - levanta as mãos em redenção
• Tá fazendo o que aqui, amiga?
• Tour com novato
• Boa sorte - dizem em uníssonos
• Que coral é esse? - eu sorrio, - entrem logo, sem me atrapalhar. Vejo vocês mais tarde, ah sem almoço.
• Vai almoçar com o novato?
• Um favor a mais para o meu pai

Eles balançam as cabeças e vão em direção a sala de aula.
Realmente espero que não demore muito. Giovanni do céu. Olho pelo estacionamento, e vejo alguém colocando um carro na vaga. Acredito que seja esse novato. Até porque só tem eu aqui para esperar o “convidado”. Que modos ele tem para me fazer esperar muito?
A porta do carro se abre, e um garoto alto com uma postura ereta, cabelo castanho um pouco escuro desce do carro, causando uma boa impressão. Seu terno é azul escuro como o universo, que o faz combinar muito com ele mesmo. Olho para seu rosto que me lembra de alguém, só não consigo lembrar.
Ele se aproxima deixando dois metros de distância, então eu lembro quem é… é o

• Bom dia, floquinha
• Garoto do sorvete? - fico com boca aberta
• Eu não acredito que você é filha do heitor
• Conhece o meu pai?
• Não exatamente, ele é amigo da minha família - ele coloca as mãos nos bolsos - demorei muito?
• Sim
• Você fala pouco é?
• Para sua sorte, eu vou ter que falar bastante para te mostrar a faculdade por completo
• Muito obrigado.

Mostrei tudo a ele, até acompanhei ele até a sala de aula, cada um assistiu depois nos encontramos no refeitório para almoçar juntos

• Então era por isso que eu tinha que almoçar com você?
• Não tô te obrigando - ele olha para o meu prato - você se alimenta bastante né?
• Uma atleta como eu tem que comer bem - fico com vergonha - Tá falando do quê? Você come muito também
• Dúvido - ele sorri - vamos sentar perto das árvores? Amo a brisa que dá por lá
• Isso eu não falei para você - encaro surpresa
• Eu já vim aqui. Sei de tudo
• E me deixou falar bastante tempo pra nada?
• Não fala assim, eu só queria ouvir mais a voz da menina que implorou pelo meu sorvete, que por sinal era o primeiro desde que voltei de uma viagem

Fico surpresa novamente por suas palavras, mas lógico, mantenho a postura como sempre. E a vergonha fica ao meu dispôr também. Como eu fiz uma coisa dessas? Implorar? E ainda por cima, era o primeiro sorvete dele.

• Eu sinto muito por isso - sussurro só para ele ouvir
• Só se você for a festa de boas vindas comigo
• Que história é essa?
• Não se ofenda, por favor. Não é a minha intenção.
• É sério isso?
• É que, somos conhecidos pelas famílias e eu não conheço mais ninguém além de você. Por favor, floquinha
• Eu vou pensar - o que ele está fazendo? - me dê um tempo
• Você sabe que vamos almoçar juntos domingo né?
• O quê??? - essa é a última gota, me sento com tudo  debaixo da árvore que distribui sua sombra para meu consolo
• Não é um encontro, desculpe. É que sua família convidou os meus pais para um almoço de amigos e negócios - ele se senta devagar ao meu lado - sem pressa, a resposta vem no tempo certo.

[ OIII, TUDO BEM? DESEJO QUE SIM!
que reencontro hem? além da vergonha de ter que implorar por um sorvete, a nossa Clô vai teve que mostrar a faculdade toda mesmo ele já sabendo...
mas e esse almoço, como será que vai?
vamos descobrir né???
muito obrigada por você continuar nessa história.
Jesus te ama!

SUPERANDO MEUS LIMITES  | romance cristãoOnde histórias criam vida. Descubra agora