Uma calça cargo bege, com uma camisa branca talvez seja uma boa combinação para ir ao cinema. Isso não é exatamente um encontro, mas irei levar Chloe para sair um pouco de casa. O médico disse que depois que recebesse alta seria bom para ela sair, e principalmente passar um tempo com umas pessoas mais próximas que tem, para ver se ajuda ela a se lembrar da sua vida. Então depois de dez dias contando em contagem regressiva, finalmente posso levá-la a sair.
Durante esse tempo todo, ma belle só saiu de casa umas duas vezes, uma com seu pai e outra com os três juntos. Mas ela acabou me enviando uma mensagem dizendo que não se sentiu confortável na segunda vez. Então pedi permissão ao senhor Antônio para que eu pudesse levá-la ao cinema. Demorou uns dois dias para que ele desse uma resposta. Quase achei o silêncio dele uma resposta clara que não queria a minha presença por perto.
Toquei na campainha da casa dela, esperando tranquilamente do lado de fora, e como esperado, é o pai dela que abre a porta.
• Boa noite Sr. Antônio - baixo um pouco a cabeça em comprimento - vim buscar a sua filha. - limpo a garganta - Pode chamar ela por favor? - abro um sorriso raso
• Não precisa - ouço sua voz de longe - estou bem aqui.Olho por cima do ombro do homem que está em minha frente, observando a minha garota descer pelas escadas delicadamente enquanto seus olhos encontraram os meus. Sei que ela perdeu a memória, mas a sua postura está igual a de antes, porém dessa vez, não está sendo dura consigo mesma, há um sorriso em vez de dureza.
• Você está linda, ma belle - ofereço um sorriso sincero - Combina muito com você esse vestidinho.
• Eu ainda estou aqui garoto - diz o pai dela enquanto ela para ao seu lado - Vai trazer ela sem nenhum machucado, certo garoto?
• Sim senhor. - falo rapidamente - Não se preocupe
• Por favor pai, deixe eu ir - ela o abraça, fazendo assim ele liberar a passagem - Voltamos logo logo.
• Até logo, senhor - baixo novamente a cabeçaOfereço o meu braço para ela colocar enquanto vamos em direção ao meu carro. Não falamos nada, porque sabemos que ele ainda nos observa, assim quando crianças.
Abro a porta para ela entrar, e depois de fechar, vou em direção ao meu lugar, mas antes de entrar no carro, olho pela última vez o sr Antônio, que abre um sorriso bondoso para mim, obviamente retribuo.
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SUPERANDO MEUS LIMITES | romance cristão
RomantikQuanto tempo a mais eu conseguirei suportar as coisas que estão presas dentro de mim? Entrar na faculdade e fazer amigos talvez me ajude a ficar mais leve do fardo da perda da minha avó, a falta de fé que me encontro e quando meu melhor foi embora...