22° Capítulo do Mason

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Vou correr.

O sonho que tive uns dias atrás está me deixando confuso. Na verdade, os sonhos. Depois que tive aquela conversa com a minha mãe, fui dormir após um banho, e sonhei com ela. Nele eu a encontrava pequena, estávamos nos despedindo novamente. Seus olhos estavam tão tristes, que mal consegui enxergar a cor deles com tanta água. Eu não podia continuar a protegendo das tristezas que a vida poderia trazer para ela de novo. Dessa vez era eu que fazia chorar. E me doeu, doeu muito. Sorrio para ela, fazendo o máximo que posso para amenizar a sua dor. Ainda no meu sonho, continuo revivendo aquela lembrança. Eu seguro sua mão com carinho e a puxo para mim. Lhe dando um abraço.
Sussurro em seus ouvidos as mesmas palavras:

Eu vou voltar. Eu te prometo.

Seu soluço formam palavras tristes ao pronunciar

• Você me promete? Não se esqueça de mim, por favor.
• Nunca vou esquecer você, passe o tempo que for.
Eu te prometo.
• Quando eu voltar, eu irei casar com você, minha garota. Eu te garanto isso, então por favor me espere.

Sinto sua cabeça balançando contra o meu peito. Seu coração bate rapidamente, assim como o meu.
Seguro o seu rostinho pálido com as minhas mãos, e a beijo delicadamente em sua testa. A solto devagar e encaro os seus olhinhos arregalados.

Eu te amo, minha garota.
Eu também, mon prince

Quando acordei, a felicidade daquele momento foi muito boa. Ele me preencheu de forma positiva. Já o meu segundo sonho acabou me deixando meio confuso.

Sonhei com a floquinha. Achei que minha mente estava limpa de qualquer lembrança dela naquele momento, sua imagem veio ao meu encontro.

Eu segurava a sua mão enquanto estávamos andando em direção a um laguinho em que eu costumava ir quando era pequeno. Ela olha para mim com ternura, com um belo sorriso no rosto, e animação em sua voz.
O mais estranho era que ela ficava me perguntando se eu lembrava de quando éramos pequenos, que corríamos por aqui e de vez em quando, alimentava os patinhos que aparecia. Digo para ela que nunca sairiam da minha cabeça todos os nossos pequenos momentos de quando éramos crianças.

Eu me agacho para alimentar os patinhos enquanto ela está em pé ao meu lado.

Ela pergunta para mim com um tom distraído:

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Ela pergunta para mim com um tom distraído:

• Mon prince, você lembra da sua promessa?
• Claro que sim, Ma belle
• Aprendeu francês?
• Só para te dar novos apelidos.
• Enquanto eu, fui obrigada a aprender - um breve sorriso aparece.
• Valeu a pena - agora sou eu que abro um sorriso
• Son, eu te amo
• Eu te amo mais, Ma Floquinha

Eu acordei suando.
Sem entender nada, fiz meu devocional e fui correr naquele dia.

SUPERANDO MEUS LIMITES  | romance cristãoOnde histórias criam vida. Descubra agora