OITO.

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- É

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- É... Bem-vindo ao que eu passo desde a Copa de 2022. - Saka disse, enquanto eu via a foto da Tomi e da Ceci juntas rodando por todo Twitter.

- Que dor... - Ele gargalhou. - Não que eles não estejam falando o óbvio, mas... Que dor.

- Você ainda é bonitão, e eu que além de ver meio mundo chamando minha garota de linda, o que, de fato ela é, ainda sou chamado de feio comentário sim comentário não. - Rimos.

- Pra te chamar de feio tem que enxergar extremamente mal, Sakinha. - Levantei, fazendo um toque com ele, que também se arrumava pra sair.

- Nos vemos só amanhã, né?

- Graças a Deus. - Rimos, nos abraçando, enquanto eu saia.

O hotel da Ceci era literalmente há cinco minutos de carro, mas por ficar em uma avenida movimentada, dessa vez esperei dentro dele, vendo ela entrar pouco depois que estacionei.

- E aí, meu Pelé. - Soltou, por conta do meu gol de bicicleta, me fazendo gargalhar.

- Oi, meu amor. - Selei nossos lábios, a abraçando em seguida.

- Parabéns pelo gol, pretinho.

- Depois ainda diz que não é meu amuleto, né? Foi só chegar que os chackras foram se realinhando. - Ela riu. - Vou te levar em outro lugar favorito hoje, prometo que esse a cerveja é melhor.

- Obrigada, senhor. - Gargalhei, dando partida.

Tinh muito lugar bonito pra conhecer por aqui e que sabia que ela ia gostar, mas a maioria dependia da luz do dia, então fomos apenas jantar mesmo, enquanto ela me contava das mensagens do Jobe durante o jogo e eu, contava que tinham descoberto o quanto ela e Tomi eram lindas, já que ela não tinha mais twitter.

O famoso casal composto por uma low profile e outro que posta foto a todo momento.

Sempre nos perdíamos dentro dos nossos próprios assunto e só fomos embora do restaurante quando vimos que estavam perto de fechar.

Estava realmente começando a concordar com a falade que quando estava longe dela, me davam tesão de vaca, porque de fato, eu ficava com vontade dela sem ao menos nos tocarmos, que era exatamente o que estava acontecendo agora, vendo ela passar creme pós banho.

- Amor, por que tesão de vaca? As vacas sentem tanto tesão assim?

- Porque... Na real, nunca tinha pensado nisso. - Gargalhou. - Não faço ideia, mas devem ter, coitadas. Mas por que lembrou disso agora? - Riu, me olhando pelo espelho, enquanto fechava o creme.

- Nada, só... Pensando em um negócio aqui, aí lembrei. - A medi e ela percebeu, já que ainda me olhava pelo espelho.

- Aé? Pensando no que? - Perguntou de propósito, virando e encostando no móvel.

Levantei, andando até ela, contornando sua clavicula e levando a mão pra sua nuca.

- Posso mostrar? - Ela deu um sorrisinho sacana e a beijei, porque já foi a minha resposta.

Suas mãos acariciavam minhas costas, passando só a pontinha dos dedos e me fazendo arfar. Mas assim que a peguei no colo, soltei um gemido, dessa vez de dor, aguentando até chegarmos na cama pra ela não cair no chão, a soltando delicadamente.

- Porra... - Mexi o ombro. Tinha esquecido dessa merda.

- Meu Deus, seu ombro. Eu esqueci, desculpa! - Se aproximou de mim rapidamente. - Te machuquei?

- Nunca. - Dei um sorrisinho, beijando sua testa. - Já estava dolorido do jogo, cai em cima dele em uma das faltas, meu corpo só me lembrou. - Ela deu um beijinho.

- Sem esforço hoje, meu gatinho. - Fiz um biquinho.

- Mas...

- Sem mais. - Selou nossos lábios. - Trouxe a bandagem?

- Trouxe, tá aqui na bolsa. - Me aproximei, mas ela segurou minha mão, me colocando sentado, pegando a bandagem no bolso da frente e parando atrás de mim, massageando delicadamente o ombro bom.

- Me fala o que tá acontecendo, meu pretinho...

- Como assim, mulher? Estou ótimo.

- A gente divide um teto, amor. Acho que chegamos em níveis altos de intimidade, sei que você não está bem há alguns dias. E agora, sentindo seus músculos parecendo rocha, foi a prova física disso. - Beijou meu ombro, mr abraçando por trás, enquanto eu entrelaçava nossas mãos, beijando a dela e suspirando.

- Tô inseguro para os próximos jogos. O time tá uma merda, sinto que estamos desconectados, sinto que não consigo ajudar e sinto também, que assim, não vamos chegar longe. Além de que, esses boatos que não me dou bem com o elenco, que gosto de chamar a atenção, que tenho uma má convivência no vestiário, me fez ficar mais vulnerável ainda. Não vejo a hora de acabar. - Ela passou pra frente em um movimento rápido, segurando meu rosto delicadamente e olhando nos meus olhos.

- Amor, você ta fazendo o que pode e tá fazendo muito pra quem tá lesionado. Os comentários sempre vão rolar, mas para de ir atrás deles. Foca aqui, no real, no presente. As pessoas são maldosas na Internet e você sabe que com a gente, sempre pesa mais. Confia no seu potencial, no potencial dos meninos e principal, passa com a psicóloga do time. Tá sendo uma pressão do caralho pra você segurar sozinho, você não precisa martirizar assim.

- Na última, em uma possível derrota, pelo menos vou ter o ombro do meu bem pra chorar. - Ela riu.

- Terá. Sempre vai ter. Mas, vai dar tudo certo. - Dei um sorrisinho, acariciando sua cintura.

- Vai sim... - Dei um sorrisinho, recebendo diversos beijos no rosto, rindo.

Eu esperava que desse, pelo menos.

Eu esperava que desse, pelo menos

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SPECIAL II • JUDE BELLINGHAM Onde histórias criam vida. Descubra agora