QUARENTA E QUATRO.

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— Eu sabia! — meu pai quebrou o silêncio, levantando e batendo palma

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— Eu sabia! — meu pai quebrou o silêncio, levantando e batendo palma. — Não te falei?? Passa! — Jobe revirou os olhos, pegando a carteira, tirando uma nota de dez e entregando pro meu pai.

— Vocês já desconfiavam??

— Da gravidez, não, estou bem surpreso na verdade, mas depois que você contou do noivado, papai falou que seria questão de tempo até você mudar de ideia sobre ser pai.

— E não era blefe, mas sim porque você é a idêntico a sua mãe. Quando a conheci, ela queria tudo, menos casar e ter filhos. Mas eu sou lindo, né? — Piscou e eu e o Jobe rimos. — E além de lindo, romântico e apaixonado por ela desde nosso primeiro beijo. E ela também, viu? Apesar de fingir que não. E foi muito claro quando ela começou a amolecer, a ponto de termos vocês dois hoje. E ficou claro quando você também amoleceu pela Ceci. Claro que existem pessoas que definitivamente não querem ter filhos e tudo bem, mas nunca foi o caso de vocês.

— Fica claro principalmente quando brincam com a Sophie. Se não os conhecesse, ia jurar que eram uma família. O olhar de vocês brilha diferente quando estão com um bebê, juntos principalmente.

— Exato! Então sabia que ia dar o braço a torcer e desejar um filho com ela mais cedo, ou mais tarde. Veio mais cedo, porém, jamais em hora ruim. Estamos muito felizes por vocês, meu garoto. Meu garoto não, né? Já é pai... Caramba, meu garotinho vai ser pai.

— Não faz isso que eu estou sensível, respeita um pouco meu estado. — Ele riu, me abraçando forte.

— Parabéns, meu filho. Vai ser a maior e melhor aventura da sua vida. E vai estar em uma ótima companhia nisso tudo.

— Não tenho dúvidas disso. — Sorri.

— Parabéns, baixinho. — Jobe me abraçou. — Estou muito feliz por vocês. A Ceci é a melhor pessoa do mundo pra realizar meu sonho de ser titio e você, apesar da minha implicância, vai ser um ótimo pai, assim como é o melhor irmão mais velho que eu poderia ter. — O abracei forte, beijando sua testa.

— Devia ter gravado.

— Devia, não vou falar isso novamente tão cedo. — Rimos.

— Obrigado, mano. E obrigado, pai. — Abracei os dois de uma vez. — O apoio de vocês é muito importante.

— Sempre vamos te apoiar, meu filho. — Beijou minha testa.

— Eu vou atrás da fera, tá? — Soltei, me desvencilhando deles.

— Não quer esperar? — Meu irmão perguntou receoso, me fazendo rir.

— Não, acho que é uma boa hora. Vai lá... — Meu pai incentivou e eu assenti, entrando na cozinha. Até poderia procurá-la pela casa, mas sabia exatamente onde ela estava.

Fui até o corredor, puxei a cordinha do sótão e subi para onde ela fazia ceramica, vendo ela sentadinha em um sofá perto da janela, olhando algumas fotos, que guardou na caixa assim que me viu.

SPECIAL II • JUDE BELLINGHAM Onde histórias criam vida. Descubra agora