DEZESSETE.

356 45 67
                                    

Acordei com um miado próximo, abrindo os olhos e vendo a Tina em cima de mim, me encarando

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Acordei com um miado próximo, abrindo os olhos e vendo a Tina em cima de mim, me encarando.

- Meu Deus, minha filha. Vai dormir. - Tateei o móvel de cabeceira, pegando meu celular e vendo que já tinha passado da hora que precisava levantar. - Meu Deus, você tava me avisando! Desculpa, bebê. - Fiz carinho no seu queixo, virando o rosto e vendo Ceci dormir de bruços, com o Enzo no seu bumbum, no caso, invadindo meu espaço.

Cara folgado.

O tanto que eu me diverti nas férias, se equiparava a vontade de voltar pra casa. Tava louco pra ver eles e também ter nossa rotina de volta, na nossa casa, no nosso canto.

Beijei a testa dela e assim que ela se aninhou em mim, quis ligar pro Ancelotti e avisar que amanhã conversavamos.

Levantei com cautela e entrei no banheiro,  tomando banho e vendo que o calor excessivo do verão estava indo embora.

Coloquei uma calça larga, camiseta no mesmo corte,  tênis e arrumei o cabelo, e os três, permaneceram apagados.

Me aproximei, dando mais um beijo na testa dela,  que fez um biquinho de dó.

- Não... - Fez o biquinho de novo,procurando meu corpo pra abraçar.

É oficial, o vô Ancelotti que espere.

- Prometo voltar logo, pretinha. Amo você, tá? - Ela fez um joinha, no oitavo o sono, me fazendo rir.

Sai do quarto, peguei as cchaves e já fui direto pro CT. Por conta do horário, não ia conseguir comer em casa, mas me dava a oportunidade de comer no refeitório que tinha o melhor café da manhã já visto.

Cheguei, cumprimentando o pessoal, que ficou surpreso com minha presença, enquanto eu explicava enchendo a bandeija com as coisas do café

Sentei por ali, pegando meu celular e olhando as redes sociais enquanto comia.

- Bom dia, rapaz. - Ouvi a voz do Ancelotti, levantando.

- Bom dia, professor. - O cumprimentei, enfiando todo o resto do pão na boca.

- Pode comer tranquilo.

- Já terminei. - Disse com a boca semi cheia, tomando o suco, enquanto ele ria da cena.

- Vem,  vamos pra minha sala então.

Atravessamos o CT todo com o pão parado no caminho pro meu estômago, me fazendo ficar nervoso a cada passo que a gente dava.

Entramos na sala, ele sentou na mesa dele, sentei na cadeira da frente e ficamos nos encarando por alguns segundos.

Tinha uma mania péssima de rir em momentos de tensão, então não me aguentei.

- Desculpa. - Tentei ficar sério novamente e ele riu, balançando a cabeça negativamente.

- Como foram as férias?

SPECIAL II • JUDE BELLINGHAM Onde histórias criam vida. Descubra agora