TRINTA E NOVE.

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Mais um dia dormindo quase fazendo fusão com a Ceci e contando

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Mais um dia dormindo quase fazendo fusão com a Ceci e contando. Ri fraco, ao lembrar das vezes que ela comentava que no meio da noite a abraçava tanto como se ela fosse fugir. Obviamente eu me fazia de indignado, discordando e falando que ela que se agarrava em mim, mas era só pra implicar, porque eu fazia isso sim e só me dava conta quando acordava, rindo toda vez.

Soltei um pouco o abraço, levantando um pouco e a analisando, pra ver se tinha alguma feição de dor no seu rosto ou se ela estava desconfortavel. Ela, ao perceber o vazio, jogou o bumbum pra trás, me procurando, o que me fez rir e voltar pra conchinha, beijando seu ombro.

Minha mão tocou sua cintura e entrou por baixo da sua regata, tocando sua barriga e sem perceber, um sorrisinho bobo se formou nos meus lábios.

Por sorte, era nossa semana de folga no clube, o que me permitia cuidar dela durante os próximos dias e acompanha-la no exame de hoje, que desde que tinhamos marcado na noite de ontem, estava me causando nervoso.

Iamos ver se estava de fato tudo bem com ele e a Ceci ia retirar o grandíssimo DIU, pra não causar complicações futuras pra nenhum dos dois. E sim, talvez eu tenha acordado duas vezes na noite ansioso pra chegar o momento de ver ele logo.

O alarme tocou e eu estiquei o braço pra alcançar, mas falhei, fazendo ela despertar e rir, tateando o celular, segurando e desligando, virando pra mim enquanto coçava os olhos, sonolenta.

- Bom dia, benzinho. - Me abraçou, agora de frente.

- Bom dia, minha pretinha. - Beijei sua testa e ela me olhou. Os dois conversaram pelo olhar, dando um risadinha. - Ta nervoso pra hoje?

- Muit... Quer dizer, estou tranquilo. - Tentei tranquiliza-la, mas devo ter falhado, já que ela gargalhou e fez a famosa cara de quando não acreditava em mim. - E você?

- Estou. Mas saber que você vai estar lá comigo me deixa um pouco mais calma. - Beijou meu peito.

- Vou fazer de tudo para estar em todos. - Beijei sua testa.

Ficamos enrolando na cama, mas logo levantamos, já que o exame era cedo e na parte da tarde, o pessoal passaria aqui pra vê-la.

Fiz nosso café, levei na cama pra ela, tomamos banho juntos e fomos nos arrumar. Cecilia era parecida comigo em tudo, então sabia que, mesmo estando no segundo dia, ela estava odiando precisar de mim pra maioria das coisas, já que tinha que ficar com o ombro imobilizado, mas, problema é da gatinha, porque eu ia continuar.

Desde que ela tinha voltado, Enzo e Tina estavam um grude com ela, não sei se por conta da saudade, ou se estavam sentindo que tinha algo diferente, mas achava engraçado, até pra fazer xixi eles ficavam na porta esperando.

- Amor... - Ceci abriu a porta do banheiro, com cara de choro e eu levantei rapidamente.

- Oi, pretinha. O que aconteceu? Ta tudo bem? - Ela levantou os dedos, mostrando que estava sem o anel.

SPECIAL II • JUDE BELLINGHAM Onde histórias criam vida. Descubra agora